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Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

13 Nov, 2015

Terra do Nunca

O Presidente da República, mas pouco, anda numa roda viva a ouvir todo o cão, todo o gato e mais umas botas. Até parece que foi tomado pelo espírito do PAN. Enquanto se distrai e nos distrai com jogos florais, o país está em banho Maria. O que não deixa de fazer sentido, havendo uma Maria cozinheira, em Belém.

Por este andar, nem o pai morre nem a gente almoça. Isto até parece a terra do nunca. Neste país dos "entretantos" todo o bicho careta anda a botar sentença. Pelas redes sociais, onde a voz popular, se arroga de arrotar postas de pescada, circulam petições ao PR, umas para que sim, outras para que não. Tirem o cavalinho da chuva. Não ponho o meu nome nem numa, nem noutra. Por uma razão muito simples: não vivemos em petiçãocracia, mas em democracia.

E para esclarecer o povoléu "facebokiano" que julga que tem o rei na barriga, informo que democracia é o poder do povo, expresso através do voto. E convém lembrar a quem usa e abusa de memória selectiva, que todos os votos são iguais, desde a base até ao topo. E nunca é de mais repetir, que a soma dos votos, em maioria, constitui a base de um governo legitimamente constitucional.

É com base nas normas constitucionais que o Presidente tem que se basear, para decidir sobre o governo de Portugal, seja à direita ou à esquerda. Podem fazer mil petições, pode-se consultar todas as personas gratas e não gratas e auscultar os seus desejos, que isso não passa de show off. Puro tempo perdido. Empurrar o problema com a barriga. A decisão presidencial só tem um suporte válido, a Constituição da República Portuguesa. Elementar meus caros. Urge tirar Portugal deste atoleiro institucional, em nome do interesse nacional.

MG