Sou um apenas um dos milhões de votantes das últimas legislativas. Nessa condição, vou responder, como eleitor do PS, a um desafio de Ferreira Fernandes, numa deliciosa crónica, sobre a explicação das razões do meu voto. Por exclusão de partes não votei na PàF porque embirro com o nome: causa-me stress, tira-me do sério, deixa-me apopléctico. E o mais grave é que não consigo encontrar explicação para tal. Chamásse-se a coligação, por exemplo, PIPI, PAU...outro (...)
O voto, em democracia, é a arma do povo, diz-se. É uma arma poderosa com influência no progresso ou retrocesso da sociedade. Todos os votos são legítimos, mas nem todos possuem a mesma eficácia. Ou são úteis, no sentido em que contribuem para constituir maiorias que assumam as funções governativas ou são úteis na oposição alternativa às políticas do governo em funções. Quando o voto se dispersa por partidos sem expressão, ou por partidos parlamentares com (...)
oquero-quero.blogspot.com Um dirigente do CDS disse que mesmo que o PS ganhe as eleições o seu partido fará uma coligação com o PSD, se tiverem maioria, para formar governo. Esta afirmação causa perplexidade e algumas dúvidas: Onde raio é que este dirigente descobriu que os votos no PS valem menos que no PP e no PSD? Ou será que o princípio um homem um voto é substituído pelo de distinguir entre votos bons e maus? Que raio de conceito de democracia é esta onde se (...)
underpressure-blog.blogspot.com No século XIX havia o rotativismo: de um lado o partido Regenerador e do outro o Progressista, que estabeleceram entre si um acordo, segundo o qual alternavam no poder ao fim de cada legislatura. Era uma democracia condicionada por esta alternância, que permitia fazer tacitamente transferência de votos. de modo a conseguir que a vitória nas eleições também alternasse. Passado mais de um século, vejo num debate televisivo, dirigido por (...)
Nos tempos do preto e branco, quando a NET nem sequer era uma miragem, havia na RTP um programa chamado Museu do Cinema. O cineasta António Lopes Ribeiro falava do cinema do tempo do mudo, com inteligência e humor, e o pianista António Melo acompanhava ao piano com música improvisada, as fitas seleccionadas. Lopes Ribeiro com a sua erudição, dava uma lição de cinematografia e calava-se para dar a palavra a Melo, que preferia substituir as palavras ditas pela mensagem sonora, (...)
Agencias de Rating. rankia.com Alguém me sabe dizer o que são agências de rating. O que representam? Quem representam? Quem as elegeu? Qual a sua legitimidade? Qual a sua representatividade democrática? Que critérios objectivos utilizam? Que crédito merecem? Quem as sustenta? E as fracas lideranças europeias, legitimadas pelo voto popular , o que andam a fazer no meio desta verdadeira lixeira? MG
a-minha-cidadania.blogspot.com Os direitos implicam deveres. nesse sentido votar é um direito , mas ao mesmo tempo um dever. Eu sei que não se nota muito , mas vamos ter de eleger um Presidente da República. E temos muito por onde escolher. Posso não me rever nos candidatos, mas são o que temos, no país que somos. Por isso vou começar a reflectir sobre a melhor escolha. Em silêncio, longe do ruído inútil da campanha, analisando perfis: Há um candidato que tem no seu (...)