Acreditam em coincidências? Acreditem ou não, garanto que elas acontecem. Pois, e como já escrevi, continuo a tomar o meu café diário, no local onde antes me era servido pela Lili. E deixou de o ser, a partir do dia, em que a eficiente jovem, desapareceu de cena. Mas vou sempre, com a esperança que a Lili ainda apareça, como um D. Sebastião em dia de nevoeiro. E não é que ao contrário do desaparecido rei, a Lili apareceu mesmo, enquanto degustava a minha bica?
Esta minha (...)
Imagem NET Lumiére pôs imagens em movimento. Depois, depois veio o cinema, dito sétima arte. Arte democrática por excelência, arte acessível a todas as bolsas e por conseguinte arte popular. A maior indústria de entretenimento, rompe barreiras linguísticas e culturais, despreza fronteiras e globaliza o espectáculo. Instala-se em salas que pululam como igrejas de culto da felicidade em todas as principais povoações. Mas não marginaliza as terras mais recônditas, onde o (...)
Imagem copiada aqui Mil perdões pela ousadia de lhe dirigir esta missiva. Mas tenho que lhe dizer, mesmo que nunca o venha a saber, que o seu testemunho me impressionou pela franqueza, pela coragem e em certo sentido pela ingenuidade. Fosse a menina politicamente correcta e teria falado da crise, da exploração, da pobreza, entre outras generalizações. Mas (...)
Este é um parêntesis atípico e particularmente estranho. Não brota da realidade. Nasce e vive estranhamente prisioneiro de si próprio. Nasce e vive na mente que o cria e aprisiona. Não é um exercício sobre as coisas mas sobre o porquê das coisas, da razão de ser das palavras e da sua utilização, na sua vertente mais pura, a poesia.
Ás vezes construo umas frases a que atribuo formalmente o rótulo poesia. Mas sei que não sou poeta. Poesia não se aprende. Grosso modo e sal (...)
de ... avogi.blogspot.com Hoje tive um sonho estranho. Sonhei que estava a viver num mundo irreal de acordo ortográfico. E vi-me a escrever: Ainda hei de ir a Viana, em vez de Ainda hei-de ir a Viana (Pedro Homem de Melo). Portas fez um pato com coelho, em vez de Portas fez um pacto com Coelho (Visão). O Egito dos egípcios, em vez do Egipto dos egípcios. (penso eu de que) Desfez o nó com um ato digno, em vez de desfez o nó com um acto digno. O setor (...)
Há coisas fantásticas não há?
Por sara maria, às 09:35
Ser feliz por exemplo...
Blog A rapariga que matou o coração.
Ser feliz por exemplo...mas o que é ser feliz? Ser feliz pode ser tudo e pode ser nada.Ser feliz é um estado de espírito; são momentos,uns duradouros outros fugazes.Correr. Há felicidade num olhar ocasional,numa relação imprevista, num sorriso, na beleza de uma (...)
Sim, sei bem Que nunca serei alguém. Sei de sobra Que nunca terei uma obra. Sei, enfim, Que nunca saberei de mim. Sim, mas agora, Enquanto dura esta hora, Este luar, estes ramos, Esta paz em que estamos, Deixem-me crer O que nunca poderei ser.
Fernando Pessoa
via blogue Origens
Antes de fazer é preciso crer, antes de realizar é preciso sonhar,. O progresso da humanidade é uma constante realização do impossível. A viabilização da nação portuguesa é uma (...)
Hoje tive um sonho: ( ou terá sido um pesadelo?)
Sonhei com dois jovens de cabelo branco ( nos sonhos interessa a cor dos cabelos?) que estavam a assinar um acordo de incidência orçamental, enquanto se divertiam a tirar fotos com o telemóvel.
Sonhei com um senhor seco como um cavaco e agreste como uma silva, a debitar palavras incoerentes para um microfone perplexo. ( nos sonhos há coerência?)
Sonhei com uma dama loura a gritar numa língua imperceptível, ( os (...)
Nos meus tempos de juventude havia a cultura do trabalho. Foi-me desde cedo incutida a ideia que se queria tirar o pé da jaca (expressão brasileira) tinha que não me deixar dormir na forma. Nessa época difícil e dura era preciso trabalhar de dia para comer à noite. Nesse período de economia real, ninguém gastava mais do que aquilo que possuía. Nesse passado havia sempre uma poupança mesmo pequena para acudir a uma aflição.
Mudaram-se os tempos, mudaram-se as vontades. (...)
A vida é uma criança que é preciso embalar até adormecer Voltaire E se embalássemos a crise até a adormecer? E se quando acordássemos, o pesadelo que nos persegue , nestes dias, já tivesse passado? Quem sabe se não mergulharíamos no sonho, essa (...)