Este é o governo mais estúpido que Portugal já teve
Hélder Macedo, escritor
O pior cego é o que não quer ver. Mete-se pelos olhos que a política de austeridade aplicada há ano e meio não faz sentido. Vê-se a olho nu que destruir a economia não contribui com um chavo para controlar a dívida. Até um ceguinho enxerga que o país vai de mal a pior.
Gente de vários quadrantes, de diferentes níveis etários, de variados sexos têm avisado que é necessário alterar (...)
14-11-2012 RTP informação
"Estamos a caminhar para um abismo, este governo tem de ser travado. E se não for travado tem de ser demitido"
Manuel Alegre
Esta greve geral foi precisamente um alerta, um alerta vermelho para que o senhor Presidente da República mas também o Governo percebam que persistir neste caminho é persistir na direção do precipício. Quem quiser lançar-se para o precipício está no seu, enfim, legítimo direito. Agora não tem o direito é (...)
Miguel Sousa Tavares defendeu na SIC, uma espécie de indexação da idade da reforma, ao número de filhos criados. Assim, quanto mais filhos criasse o casal mais cedo poderia aceder à sua reforma. Parece-me uma sugestão acertada e por isso aqui a subscrevo. É este o link http://sicnoticias.sapo.pt/programas/miguelsousatavares/2012/11/ (...)
fazendomedia.com Não me enquadro no quadrante político de José Miguel Júdice, mas admiro a sua frontalidade e a forma descomprometida e inteligente como analisa a realidade. O antigo bastonário da Ordem dos Advogados, hoje entrevistado na SIC notícias, analisou a situação politica mundial, avançando explicações que subscrevo na integra. Uma das teses que apresentou consiste no estabelecimento de um certo paralelismo entre a queda do império romano e a situação que se (...)
underpressure-blog.blogspot.com No século XIX havia o rotativismo: de um lado o partido Regenerador e do outro o Progressista, que estabeleceram entre si um acordo, segundo o qual alternavam no poder ao fim de cada legislatura. Era uma democracia condicionada por esta alternância, que permitia fazer tacitamente transferência de votos. de modo a conseguir que a vitória nas eleições também alternasse. Passado mais de um século, vejo num debate televisivo, dirigido por (...)
mazungue.com Era uma infância sem tecnologia. Rádio só na casa do povo, televisão uma miragem, computadores uma utopia. Um fogareiro a petróleo era o utensílio mais avançado que tenho na lembrança. Jogávamos ao riol (berlinde) , lançávamos o pião ou a sua versão feminina, a piorra, pontapeávamos bolas de trapo, corríamos pelas ruas lamacentas no Inverno ou por vielas poeirentas no Verão. Coloquiávamos junto ao fogo, nas longas noites de Inverno, com família e (...)
Como é que um homem que sempre viveu do esforço do seu trabalho, perde por um momento a noção da realidade e entrega a dois desconhecidos a magra poupança de uma vida? Ignorância, ingenuidade, mas também ganância. É na exploração da fraqueza por mais uns tostões, caídos da árvore das patacas, que os burlões conseguem, com a lição bem estudada fazer a sua extorsão. São, sem dúvida bons conhecedores das dualidades da natureza humana. E esta sofisticada forma de (...)
A saga dos clandestinos romenos continua. Depois do grupo que vivia miseravelmente na região de Almada ter sido ajudado a regressar ao seu país a SIC referenciou outro grupo no Porto em condições idênticas. Vieram para fugir à fome no seu país. Não conseguem arranjar trabalho e vivem da mendicidade. São ostracizados pela sua própria Embaixada. Interrogo-me: será que querem uma oportunidade de trabalho ou estarão reféns de uma opção de vida? Seja como for o certo é que (...)
Passou um ano sobre a tragédia que abalou o Haiti. As ruínas persistem, os campos de refugiados mantêm-se, a ajuda aprovada tarda a chegar, o desemprego atinge oitenta por cento da população, as doenças multiplicam-se, a miséria é cada vez mais endémica.
Entretanto no mundo da prosperidade a atenção concentra-se nas vaidades, pequenas e grandes, na omnipresença dos mercados, nos lucros dos agiotas...
Uma estação de televisão, mesmo de cariz comercial, também (...)