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Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

Terça-feira. Acordei impaciente. Saí para o dia mas não o vi. Uma penumbra de chumbo escondeu-o. O vento ruidoso e sibilante assustou-o. Perguntei: Porquê vento? Porque nos roubas o dia? O ventou não respondeu. Continuou a empurrar uma nuvem contrariada. Muito boa noite, disse à noite que sabia ser dia. Muito boa noite, gente esquecida e assustada. Gente que faz quase tudo, gente que tem quase nada. Gente que ainda tem voz, não pode ficar calada. Gente que vai protestar, que não (...)
25 Jan, 2011

Rua da Saudade

  Alice   O ano de 1975 foi a mãe (ou o pai ) de todas as emoções: revolução, liberdade, democracia, discussão, convívio, utopia. Vivia-se em constante turbulência, uma espécie de Maio de 68 retardado. Todas as ilusões, todas as utopias estavam em aberto.   Frequentava o ensino nocturno num colégio privado. Todos os que lá estávamos queríamos aprender mais. Discutíamos entre nós e com os professores a situação política. Estudava numa turma de preparação para o exame (...)