No campeonato do mundo no Brasil a selecção nacional de futebol sucumbiu ao clima e à incompetência. Lá estiveram não os se encontravam em melhores condições, mas os que possuíam condição privilegiada. O desastre tinha e teve que acontecer. Contudo, tapou-se o sol com a peneira, e a culpa morreu solteira. A culpa foi de um banco mau. Assobiou-se para o ar com a criação de um novo banco. Começou uma nova campanha com dois bancos: o bom e o mau. Mas quem foi a jogo foi e (...)
Define-se milagre como um acontecimento não explicável pelas leis da natureza. Esta definição, não permite, a aplicação do termo, a uma eventual passagem de Portugal à fase seguinte do mundial de futebol. Se Portugal for apurado em função de uma conjugação de resultados favoráveis, não acontece nenhum milagre. Acontece, simplesmente, a aplicação de leis da matemática, inseridas nas leis da natureza.
Independentemente de resultados de terceiros, para se dar o (...)
No rescaldo do Portugal Israel ouvi as mais variadas análises. Falou-se de falta de qualidade, de pouco empenho, de ausência de atitude colectiva. De facto o que se viu em campo foi uma espécie de carro recauchetado com o motor em relanti e apenas com duas mudanças: primeira e marcha atrás. No entanto o problema parece-me mais profundo. A nossa selecção encarna a verdadeira alma lusa. Para sair da apatia precisa de grandes desafios, dito de outra forma precisa que lhe apertem os (...)