Entrevistador :achas que a troika nos vai castigar
Camilo Lourenço: ...se eu fizesse parte da troika era o que fazia...
Entrevistador: era o que fazias? E a nossa Soberania?
Camilo Lourenço: Quem não tem dinheiro não tem Soberania.
Entrevista a Camilo Lourenço no programa da manhã na RTP Informação, a propósito das normas chumbadas sobre o Código do Trabalho.
Citado de memória
Senhor jornalista/economista Camilo Lourenço
Sou português. Defendi na (...)
José Sócrates foi Primeiro-ministro de Portugal como o foram outros durante o advento da democracia. Na sua governação cometeu erros, como também tomou medidas certas. A sua responsabilidade na situação económica e financeira do país, não é maior nem menor que a dos seus antecessores. Quando muito será diferente. Convém lembrar que Cavaco Silva, governou dez anos, criou o monstro e foi premiado com a presidência da República. Durão Barroso deixou o país de tanga e foi (...)
14-11-2012 RTP informação
"Estamos a caminhar para um abismo, este governo tem de ser travado. E se não for travado tem de ser demitido"
Manuel Alegre
Esta greve geral foi precisamente um alerta, um alerta vermelho para que o senhor Presidente da República mas também o Governo percebam que persistir neste caminho é persistir na direção do precipício. Quem quiser lançar-se para o precipício está no seu, enfim, legítimo direito. Agora não tem o direito é (...)
Na mira dos advisers? Para justificar a minha inaptidão para línguas costumo invocar uma afirmação de Eça de Queiroz, que cito de memória: "deve-se falar bem a língua portuguesa; as outras devem-se falar mal, orgulhosamente mal". De facto o meu inglês não é orgulhosamente mau, é orgulhosamente péssimo e digo-o com o orgulho escudado na opinião do grande mestre da literatura portuguesa. Na comissão de ética da Assembleia da República Portuguesa, acentuo portuguesa, vi (...)
Nos tempos do preto e branco, quando a NET nem sequer era uma miragem, havia na RTP um programa chamado Museu do Cinema. O cineasta António Lopes Ribeiro falava do cinema do tempo do mudo, com inteligência e humor, e o pianista António Melo acompanhava ao piano com música improvisada, as fitas seleccionadas. Lopes Ribeiro com a sua erudição, dava uma lição de cinematografia e calava-se para dar a palavra a Melo, que preferia substituir as palavras ditas pela mensagem sonora, (...)
kantoximpi.blogspot.com O ex-presidente da República considerando o fenómeno dos mercados "absolutamente escandaloso", conduzido “por poucas pessoas”, e criticou o capitalismo " especulativo e selvagem" em que vivemos. "São os principais agentes desses mercados que fazem tremer os políticos e que põem os políticos de joelhos. Ainda por cima têm agências de rating que diariamente nos avaliam mas que são funcionários desses mesmos mercados. Onde é que fica a política (...)
mazungue.com Era uma infância sem tecnologia. Rádio só na casa do povo, televisão uma miragem, computadores uma utopia. Um fogareiro a petróleo era o utensílio mais avançado que tenho na lembrança. Jogávamos ao riol (berlinde) , lançávamos o pião ou a sua versão feminina, a piorra, pontapeávamos bolas de trapo, corríamos pelas ruas lamacentas no Inverno ou por vielas poeirentas no Verão. Coloquiávamos junto ao fogo, nas longas noites de Inverno, com família e (...)
1967 festival Eurovisão da canção. Eduardo Nascimento, um angolano genuíno, representa as cores lusas com " o vento mudou e ela não voltou, sei que mentiu pr`a sempre partiu".
O festival da canção mobilizava o patriotismo dos portugueses. O ditador caíra da cadeira mas a ditadura continuava. Repirava-se cinzentismo: a pobreza era endémica, a emigração um desígnio, a repressão um costume, a guerra um destino, a educação um luxo, a reforma um (...)