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Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

10 Out, 2013

Tempos da rádio

O nacional cançonetismo foi epíteto atribuído, depois do 25 de Abril, à música que divulgada através da rádio chegava a todos os recantos de Portugal. Nos anos sessenta eram grandes ídolos populares, nesta área da música ligeira, António Calvário, Artur Garcia, Madalena Iglésias, Simone de Oliveira, Toni de Matos entre outros.  Num país pobre e atrasado que vivia muito abaixo das suas possibilidades, ouvir rádio fazia parte do quotidiano dos portugueses. Contudo, possuir (...)
23 Set, 2013

Sobrevivi

O meo operador de televisão que não identifico, para evitar suspeita de publicidade, resolveu pôr-me à prova. Durante dois dias cortou-me o acesso aos conteúdos que religiosamente pago e bem. Possível falha técnica provocada por erro humano. Durante este período fiquei afastado desse mundo virtual: nem réstia de telefone, nem sombra de net, nem pingo de televisão. Dois longos dias. Sobrevivi. E sabem que mais? Sobrevivi muito bem, muito melhor que o que podia imaginar.   Pode (...)
31 Jul, 2013

Nascida para cantar

imagem youtube   Cada um é para o que nasce, diz um velho aforismo popular. A ser assim, Gisela João, uma cantora, especialmente engajada como fado, nasceu para cantar. Para sustentar esta afirmação não são necessários grandes argumentos. Basta ouví-la. Uma voz que musicalmente não sei caracterizar, mas que tem qualquer coisa de encantatório. Mas mais do que isso, Gisela impôe-sepela entrega, pela forma como sente o que canta e pela naturalidade com que o transmite. Mesmo (...)
13 Fev, 2013

Dias da rádio

  Era uma infância sem tecnologia. Rádio só na casa do povo e nas vendas, (nome dado a lojas misto de taberna e mercearia) televisão uma miragem, computadores uma utopia. Um fogareiro a petróleo era o utensílio mais avançado que tenho na lembrança. Jogávamos ao riol (berlinde) , lançávamos o pião ou a sua versão feminina, a piorra, pontapeávamos bolas de trapo, corríamos pelas ruas lamacentas no Inverno ou por vielas poeirentas no Verão.   Coloquiávamos junto ao fogo, (...)