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Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

24 Nov, 2015

Habituem-se

A indigitação de António Costa foi tirada a ferros. O doutor Cavaco não o queria indigitar, nem com molho de tomate. Mas, com poderes reduzidos,  teve que o fazer. E não se pode queixar. Foi ele que ajudou a criar a situação ao protelar eleições até ao limite. Apesar disso merece um louvor, porque por portas e travessas ajudou a quebrar dois tabus. O primeiro tabu que caiu, com estrondo, foi o de que as eleições servem para eleger um governo. Totalmente falso. De facto, (...)
 Estes vão se sacrificados por Assis   António Costa é Secretário Geral do PS, eleito ,por mais de cem mil militantes e simpatizantes. Foi um processo limpinho limpinho. O PS perdeu as eleições para uma coligação de direita. É preciso lembrar aos atacados por Alzheimer que o PS sempre foi derrotado quando concorreu contra coligações. Recorde-se as vitórias da AD e Pra Frente Portugal por maioria absoluta. Ao contrário do discurso das cassandras, Costa manteve-se no seu (...)
Sou um apenas um dos milhões de votantes das últimas legislativas. Nessa condição, vou responder, como eleitor do PS, a um desafio de Ferreira Fernandes, numa deliciosa crónica,  sobre a explicação das razões do meu voto. Por exclusão de partes não votei na PàF porque  embirro com o nome: causa-me stress, tira-me do sério, deixa-me apopléctico. E o mais grave é que não consigo encontrar explicação para tal. Chamásse-se a coligação, por exemplo, PIPI, PAU...outro (...)
Tive a honra e o privilégio de viver ao vivo e a cores o período denominado PREC. Vivi momentos de grande exaltação e de esperança num mundo novo. Para além das expectativas criadas, a vivência do PREC foi, só por si, um momento inolvidável e irrepetível. Para mais era jovem e essa experiência marcou e condicionou toda a minha vida. A discussão nas ruas e em sessões de esclarecimento, as manifestações espontâneas, a partilha de vontades comuns e desinteressadas, (...)
Sempre fui de esquerda. Sempre me situei na área do Partido Socialista, na ala mais à esquerda. O resultado das eleições legislativas tiveram um resultado atípico. Pela primeira vez uma coligação de direita ganhou as eleições sem maioria absoluta. E porque não há à esquerda quem pretenda dar uma mãozinha ao governo PàF estamos perante uma situação original. Percorri na Internet os comentários de vários comentadores, sobre a presente situação política e confesso que (...)
06 Out, 2015

E agora António?

O Partido Socialista partiu para as eleições legislativas após a eleição de António Costa como putativo vencedor. As sondagens apontava nessa direcção. Havia na opinião pública a convicção que Costa seria primeiro-ministro. Contra essas evidências foi derrotado. Vários factores explicam essa derrota: a ligeira alteração do ciclo económico, a resiliência do Governo e a sua bem organizada campanha, a incapacidade do PS em passar uma mensagem clara, a desvalorização do (...)
02 Out, 2015

Portas da traição

A vontade dos eleitores é fátua e inconstante (e manipulável, acrescento eu) Mário de carvalho em "Conde de Frois"   É um lugar comum: as sondagens valem o que valem; a verdadeira sondagem é a da mesa de voto.Nesta campanha para as legislativas, a maioria dos estudos de opinião conhecidos, colocam a dita coligação PAF à frente nas intenções de voto. Com base nos resultados dos barómetros haverá, à esquerda, uma descida do PS e uma subida da extrema-esquerda. É esta (...)
Sondagens valem o que valem. Umas vezes acertam outras nem por isso. Mas a última sondagem da Universidade Católica sobre as eleições legislativas não deixa de ser preocupante. Em várias vertentes. Como se explica que o PS caia, desde o último estudo, 8 pontos percentuais? Como se justifica a subida de intenções de voto numa coligação que destruiu a economia, fomentou o desemprego e a emigração, empobreceu o país, desbaratou o património económico do país e sobretudo (...)
Há coisas difíceis de entender. O PCP é assumidamente um partido de esquerda. Bebendo da ideologia  vigente nos países comunistas de leste, que procurou aplicar em Portugal, sem êxito, depressa se redefiniu para aceitar as regras democráticas, mas nunca abandonou a sua rigidez programática. Ao contrário de outros partidos comunistas, foi sobrevivendo graças a uma ortodoxia da qual não se desviou um milímetro. Manteve unida a sua base de apoio, com a estratégia de estar (...)
Nunca percebi as primárias do PS. A questão da liderança, despoletada por António Costa, após as eleições europeias, devia ter sido resolvida, de acordo com os estatutos, ou seja com a convocação de um congresso extraordinário. Não foi essa a decisão de Seguro, que controla os principais órgãos de decisão. Preferiu diferir a disputa da liderança para as calendas. Como diz o povo "enquanto o pau vai e vem folgam as costas". Entretanto, o país vai ficar sem oposição (...)