Ó meu menino Jesus nas palhas adormecido acorda por um momento que este mundo está...lixado Meu amado menino, Vais fazer dois mil e catorze anos. Que linda idade. E continuas sempre menino. A noite de 24 de Dezembro comemora o teu nascimento, apenas o teu nascimento. Contudo, os homens associaram a esta data uma outra figura a que chamaram Pai Natal e que te tem roubado protagonismo. Mas tu com a tua humildade não te importas. Para mim serás sempre o aniversariante. Era assim na (...)
Ó meu menino Jesus
nas palhas adormecido
acorda por um momento
que este mundo está...lixado
Meu amado menino,
Vais fazer dois mil e catorze anos. Que linda idade. E continuas sempre menino. A noite de 24 de Dezembro comemora o teu nascimento, apenas o teu nascimento. Contudo, os homens associaram a esta data uma outra figura a que chamaram Pai Natal e que te tem roubado protagonismo. Mas tu com a tua humildade não te importas. Para mim serás sempre o (...)
Ó meu menino Jesus
nas palhas adormecido
acorda por um momento
que este mundo está...lixado
Meu amado menino
Vais fazer dois mil e catorze anos. Que linda idade. E continuas sempre menino. A noite de 24 de Dezembro comemora o teu nascimento, apenas o teu nascimento. Contudo, os homens associaram a esta data uma outra figura a que chamaram Pai Natal e que te tem roubado protagonismo. Mas tu com a tua humildade não te importas. Para mim serás sempre o aniversariante. Era (...)
Já se sente o frenesim do Natal do consumo. Nunca percebi o sentido desse frenesim. Há muito, muito tempo, era eu uma criança o outro Natal, o religioso e pagão, era muito diferente. Numa longínqua aldeia perdida, fazia-se um presépio colectivo, punha-se o sapatinho na chaminé e esperava-se que o menino nos trouxesse alguma lembrança, mesmo modesta, que os tempos mesmo para Jesus não eram fáceis. Quando era possível a avó matava uma galinha velha já pouco reprodutiva e (...)
Já se sente o frenesim do Natal do consumo. Nunca percebi o sentido desse frenesim. Há muito, muito tempo, era eu uma criança o outro Natal, o religioso e pagão, era muito diferente. Numa longínqua aldeia perdida, fazia-se um presépio colectivo, punha-se o sapatinho na chaminé e esperava-se que o menino nos trouxesse alguma lembrança, mesmo modesta, que os tempos mesmo para Jesus não eram fáceis. Quando era possível a avó matava uma galinha velha já pouco reprodutiva e um (...)
A prenda no sapatinho
de manhã na chaminé
era um acto de fé
e a esperança no carinho
de um menino como nós
Com pais, irmãos e avós.
Não havia pai natal
nem pinheiro iluminado
e nem dinheiro emprestado
para comprar o consumo,
pois no pequeno sapato
só cabia o mais barato.
E Jesus não era rico
mas um pobre solidário ,
que cumpriu o seu fadário
e com justiça divina
deu a todos por igual,
sem razão comercial.
Nasceu numa manjedora
nas estrelas (...)