27 Jan, 2011
Príncipes do quase tudo, reizinhos da ignorância
mazungue.com Era uma infância sem tecnologia. Rádio só na casa do povo, televisão uma miragem, computadores uma utopia. Um fogareiro a petróleo era o utensílio mais avançado que tenho na lembrança. Jogávamos ao riol (berlinde) , lançávamos o pião ou a sua versão feminina, a piorra, pontapeávamos bolas de trapo, corríamos pelas ruas lamacentas no Inverno ou por vielas poeirentas no Verão. Coloquiávamos junto ao fogo, nas longas noites de Inverno, com família e (...)