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Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

27 Mar, 2014

Descalço

Durante a minha infância a pobreza era assumida como um destino.  Mais pobre que os pobres, da aldeia onde nasci, era o Descalço, caldeireiro itinerante. Em tempos de apologia da pobreza e de concretização de um processo de empobrecimento como um objectivo necessário e até como um castigo para os portugueses, aqui presto justa homenagem ao Descalço, esteja onde estiver. Nesta sociedade condenada, pelos seus principais dirigentes, à pobreza sem fim, os "Descalços" vão começar a (...)
03 Dez, 2013

Governo cumpridor

Portugal vive agora de acordo com as suas possibilidades, disse Oliver Rehn comissário europeu. Explicitando esta afirmação e traduzindo-a para português vulgar eis o que quis dizer: destruição de empregos e um milhão de desempregados; redução de salários e pensões; fim da classe média, em suma empobrecimento. Não digam que este governo falhou e que não atingiu os seus objectivos.   MG
21 Nov, 2013

Descalço

 Durante a minha infância a pobreza era assumida como um destino. Mais pobre que os pobres era o Descalço caldeireiro itinerante. Em tempos de apologia da pobreza aqui lhe presto justa homenagem, esteja onde estiver.     Descalço nasceu pra vida descalço continuou sapatos nem de defunto nunca nos seu pés usou. Num saco de linho sujo trazia a sua existência um prato, um copo de vinho, e a sua competência. A sua casa era o mundo dormia em lençóis de nuvens tapado (...)
Incultos, portanto pobres Os resultados do Eurobarómetro sobre participação em actividades culturais são eloquentes: só 6% dos lusitanos revelam um «alto» ou «muito alto» interesse pela cultura. O entusiasmo grego é ainda menor: 5%. Até a Roménia e a Hungria ultrapassam Portugal neste capítulo: 7%. Os líderes dos consumos culturais são a Suécia (onde 43 % da população manifesta um envolvimento elevado), a Dinamarca (36%) e a Holanda (34%). (...) Não é por ser rico (...)
29 Nov, 2012

Carta a Pedro

 Reposição da carta, sem resposta, a Pedro, publicada em Outubro.    Pedro,   Eu não faço parte da tua lista de amigos no Facebook. E tu não fazes parte da minha. Nem quero. Cada macaco no seu galho. Por isso não sei se quando escreveste aquele texto piegas (bem prega frei Tomás) eu também estava incluído. Mas mesmo não estando na tua lista de amigos sinto que devo responder-te. A razão é simples: custe o que custar queres fazer-me crer que a medida da TSU(que já (...)
17 Abr, 2012

Elogio da pobreza

Temos que empobrecer...             Passos Coelho   A memória humana é curta e às vezes tem Alzheimer. Por isso convém lembrar que Há mais ou menos um ano andava José Sócrates a tentar aprovar o PEC IV. Convém também lembrar que o PSD, o CDS e os seus seguidores da extrema esquerda o inviabilizaram .Convém ainda lembrar que o então lider do PSD Passos Coelho justificou a sua posição alegando que não se podiam exigir mais sacrifícios aos portugueses. Convém (...)
26 Dez, 2011

Empobrecimento

alvarez-sud-express.blogspot.com   Temos de empobrecer, disse o primeiro ministro de Portugal com todas as letras. A frase em si já é no mínimo estranha, mas dita pelo chefe do governo português é insólita e incompreensível. Em primeiro lugar contradiz toda a lógica que suporta o sistema económico burguês construído e desenvolvido no espírito de uma sociedade de abundância e bem estar. Em segundo lugar põe em cheque a função de um político que deve governar com realismo, (...)
17 Set, 2011

Pobreza real

Há dias vi no consultório de um dentista  uma avó com dignidade, resignação e humildade  cancelar a consulta da neta por não ter dinheiro para a pagar. Hoje vi num minimercado um casal, ainda relativamente jovem, comprar três carcaças e pedir à empregada um euro de paio do mais barato. Este iria ser, possivelmente, o seu jantar. Esta não é a pobreza das estatísticas, nem a pobreza do verbo fácil dos políticos dos gabinetes climatizados, mesmo dos ditos de esquerda. Esta (...)
Imagem sapo Maputo está a ferro e fogo. Literalmente. Não se conhecem com precisão as razões desta brusca erupção de violência. Por aquilo que dizem as notícias esta revolta parece estar relacionada com aumento de preços de bens essenciais.   Sabe-se que as condições de vida da maioria da população moçambicana roçam o nível de sobrevivência : Ao contrário sabe-se que uma minoria dispõe da maioria da riqueza disponível que usa e abusa a seu bel-prazer. Apesar disso o (...)