A campainha soou estridente (1)
trriiiiiiiim
Os professores interromperam as suas conversas de intervalo, de ocasião e de coisas banais: saúde dos filhos, custo de vida, natureza dos alunos, os mais atrevidos ousavam questões mais pessoais, as promoções, as barrelas, os cônjuges, assuntos de lençóis...
era dia de S. Valentim
Os alunos abandonaram o recreio afogueados nas brincadeiras da sua faixa etária, de uma dúzia de anos. Uma última corrida sem regras até à sala de (...)
em "roupas femininas loja" Sala de professores de uma escola. Intervalo. Os professores chegam das aulas onde acumulam imenso stress. É altura de deixar sair a pressão. As conversas tendem a pender para o chinelo. Manda-se às malvas o racionalismo, o pensamento estruturado, o rigor da análise, a crítica política. Mesmo a terapia sobre a indisciplina, o (...)
Dia dos namorados tira-me do sério. Descrimina. Mas como não tenho sangue de barata, fiz-me à vida e resolvi procurar uma namorada. Como o tempo é curto lembrei-me da história da Carochinha. Coloquei-me, estrategicamente, numa janela e lancei o meus slogan: quem quer casar com o Carochinho que é charmoso e está sozinho.
Esperei, esperei e nem vivalma. Nem burra, nem vaca, nem cabra, nem gata, nem macaca, nem rata, nem brasileira né(?).Mas que se passa? Será que já não há almas (...)
Li numa teoria que as sogras tem, de uma maneira geral, melhor relação com os genros do que com as noras. De acordo com a tese, o bom relacionamento com os genros deve-se ao facto destes as libertarem de um encargo. Ao invés, as noras, são uma espécie de "megeras" que lhe levam os seus preciosos rebentos
De facto, tirando as naturais excepções, sogras e noras não coalham. Há imensos exemplos das ditas andarem às turras por dá cá aquela palha, ou não se gramarem, nem (...)
Rita (nome fictício) entrou numa sala de professores com um ar estranhamente afogueado. A professora na casa dos cinquenta dirigiu-se a uma colega com quem partilhava cumplicidades e entregou-lhe um pequeno e amarrotado pedaço de papel. Encontrei-o no para brisas do carro, no estacionamento do pingo doce. (passe a publicidade que o unhas de fome do Jerónimo Martins não me paga nem um cêntimo furado) A colega solicitada leu um pequeno texto em letra de forma:
A MULHER É (...)
O Cristiano Ronaldo tem como imagem de marca, para além de outras qualidades, marcar muitos golos. Daí que parecesse estranho a sua irregularidade concretizadora e exibicional, pelo menos desde o campeonato do mundo. E não faltaram explicações. Para uns era a coxa, para outros o rotuliano. Coisas relacionadas com as pernas do artista. Nunca concordei. Sempre pensei que o problema estava na cabeça. Ou dito de outro modo, é a psicologia estúpido.
O facto é que não se (...)
em "roupas femininas loja" Sala de professores de uma escola. Intervalo. Os professores chegam das aulas onde acumulam imenso stress. É altura de deixar sair a pressão. As conversas tendem a pender para o chinelo. Manda-se às malvas o racionalismo, o pensamento estruturado, o rigor da análise, a crítica política. Mesmo a terapia sobre a indisciplina, o significado de respeito, a ideia de educação reserva-se para reuniões institucionais. O que predomina nas no bate (...)
imagens net Hoje o namoro já não tem o encanto de outrora. Pulsa ao ritmo alucinante das novas tecnologias. Assume muitas vezes um carácter quase informático. Nasce e morre à velocidade das ondas electromagnéticas. E mesmo quando se desenvolve no contacto "directo" das novas redes sociais, é muitos vezes efémero e fugaz, como o bater de asas de uma borboleta. Reflecte a sociedade de consumo, do imediatismo, do compra e deita fora. Do descartável. Viaja (...)
Às vezes escrevem cartas. Escrevia-as soror Mariana. Escreveu-as Maria Velho da Costa, com outras duas Marias. A carta é uma forma de comunicação um pouco em desuso, mas foi durante o século XX o elo de ligação privilegiado entre as pessoas que precisavam de se manter em contacto. Nas cartas se expressavam emoções, se combinavam casamentos, se anunciavam nascimentos, se descreviam desgostos e desilusões, se faziam negócios, se lamentavam partidas (com tarjas pretas), se (...)
luso-poemas.net Passou a obrigação de namorar. Hoje podemos voltar à liberdade de o fazer, se pudermos, quisermos ou estivermos para aí virados. Seja como for e se alguma saudade apertar "encosta a tua cabecinha a um ombro e Chora" (ou não), como sugere esta canção sertaneja. MG