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Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

08 Mar, 2014

Coisas da vida II

No cumprimento do seu roteiro por Portugal a família Cuco rumou ao verde Minho. Instalou-se no duas estrelas, um pequeno hotel familiar muito digno. O problema estava na reserva feita para duas pessoas, quando os Cuco eram três. A jovem Cucozinha continuava a viajar como penetra. Logo o cavalheiro Cuco esclareceu a situação, pedindo uma cama extra. O recepcionista e também gerente foi peremptório. -vão ficar numa suite pela mesma tarifa, apenas pagam mais o preço da cama extra. Os (...)
O direito ao gozo de férias é uma conquista recente. Vem na sequências das lutas laborais e da ascensão ao poder de partidos de índole socialista. São um direito universal expresso na Declaração dos Direitos do Homem. Em Portugal, generalizam-se após o 25 de Abril de 1974. O conceito de férias  inicialmente associado ao direito ao lazer, acabou por dar azo a uma revolução na economia mundial, com a criação da indústria do turismo. Ironia das ironias é a classe (...)
  Há quem adore derreter o seu dinheiro em sujas e miseráveis cidades indianas. Há até quem gaste o que não tem para enfardar comida e corar ao sol nas praias da República Dominicana. Gostos. Eu mais modestamente prefiro uma escapadinha a cidades europeias ou fazer uma escapadela pela ibéria. Mas o que gosto mesmo é de deambular pelos cantos e recantos do meu país. O que gosto mesmo é apreciar a variada gastronomia regional e a autenticidade das nossas gentes. Foi assim (...)
      Hoje o namoro já não tem o encanto de outrora. Pulsa ao ritmo alucinante das novas tecnologias. Assume muitas vezes um carácter quase informático. Nasce e morre à velocidade das ondas electromagnéticas. E mesmo quando se desenvolve no contacto "directo" das novas redes sociais, é muitos vezes efémero e fugaz, como o bater de asas de uma borboleta. Reflecte a sociedade de consumo, do imediatismo, do compra e deita fora. Do descartável.  Viajando pelo Minho (...)
      O "eu" que nós somos é composto ao longo da vida por muitos pequenos "eus". Em tempos, trabalhei nos Caminhos de Ferro. Depois saí dessa empresa e segui outros caminhos. Mas dentro de mim ficou sempre o bichinho dos comboios. Além disto, tive a honra e o privilégio de na minha infância viajar nos velhos comboios a vapor que "pouca terra...pouca terra" cruzavam Portugal de (...)
06 Ago, 2010

João Semana

passado    presente   Durante as minhas andanças pelo verdejante Minho lembrei-me do médico João Semana, personagem do clássico de Júlio Dinis, As Pupilas do Senhor Reitor. Era um tradicional médico de aldeia dedicado e generoso sempre disponível para todos, pobres ou abastados.   Na minha infância, numa outra latitude, numa perdida vila do nordeste algarvio árida e pouco verdejante, também havia um João Semana. Chamava-se João Dias (...)
  Há terras que nos encantam particularmente vamos lá saber porquê. Acontece-me com Vila Nova de Cerveira. É uma típica vila minhota, discreta, sossegada, simpática. Não tem o bulício cosmopolita das grandes cidades, nem os seus grandes centros comerciais. Tem a singeleza de  uma pequena povoação, de um pequeno país quase intacta na sua ancestral ruralidade. É um sítio aonde não (...)