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Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

Define-se milagre como um acontecimento não explicável pelas leis da natureza. Esta definição, não permite, a aplicação do termo, a uma eventual passagem de Portugal à fase seguinte do mundial de futebol. Se Portugal for apurado em função de uma conjugação de resultados favoráveis, não acontece nenhum milagre. Acontece, simplesmente, a aplicação de leis da matemática, inseridas nas leis da natureza.   Independentemente de resultados de terceiros, para se dar o (...)
imagem sapo   A reposição dos cortes nos ordenados e nas pensões está fora de questão. Não descobrimos petróleo. Miss Maria Luís Albuquerque, dixit. Por outras palavras, o que a senhora ministra quis dizer e não disse foi: a recuperação do nível de vida anterior ao governo da austeridade imposta e consentida é para as calendas, isto é, em país pobre e para mais sem petróleo tem que se assumir a pobreza como um destino. Só que o destino prega-nos partidas. Ainda palavras (...)
  No dia em que ia fazer onze anos José acordou, como sempre acontecia, com a luz matinal que de mansinho escorria pelas frinchas do caniço. A tenebrosa escuridão que o mantinha escondido, entre a enxerga e o cobertor, ia desaparecendo tal como os medos que à noite lhe povoavam a mente. Percorreu ensonado o corredor que o levava até à pequena cozinha da casa dos seus avós com quem vivia por opção. Da esculateira desprendia-se o aroma do café de cevada que todas as manhãs lhe (...)
29 Ago, 2012

Milagre?

sorisomail.com     Tenho lido artigos na imprensa a glorificar a redução da despesa pública pelo governo Passos/Gaspar. Para alguns  destes escribas  roça as raias de milagre. Milagre? Milagre é multiplicar os pães e os peixes. Milagre não é pôr os crentes a pão e água. Milagre é curar os enfermos. Milagre não é reduzir e degradar o serviço de saúde público. Milagre é promover a igualdade. Milagre não é acentuar as desigualdades.   A redução da despesa pública (...)
18 Mar, 2012

Milagre dos peixes

  Nota: Quer acredite ou não em milagres, esta ficção aconteceu.   No momento em que estava sentado à frente do seu patrão, José, lembrou-se do dia em que foi pescar com o seu avô. O patrão, António Oliveira que o mandara chamar ao seu gabinete,. disparou: -Senhor José, mandei-o chamar para lhe dizer que vamos dispensar os seus serviços nesta empresa. -Acorda Zé, disse o pai com uma entoação firme, mas suave. -(…)  -O que lhe estou a dizer, continuou Oliveira num (...)
Nota: Quero acredite ou não em milagres, esta ficção aconteceu. vivaterra.org.br   No momento em que estava sentado à frente do seu patrão, José, lembrou-se do dia em que foi pescar com o seu avô. O patrão, António Oliveira que o mandara chamar ao seu gabinete, tinha-o mandado sentar-se e olhava-o como se o quisesse fuzilar. Disparou: -Senhor José, mandei-o chamar para lhe dizer que vamos dispensar os seus serviços nesta empresa. -Acorda Zé, disse o avô com uma entoação (...)
13 Out, 2010

Levantados do chão

  O resgate dos mineiros chilenos das profundezas da terra é o acontecimento mediático do dia. Depois de sessenta e nove dias de enterramento forçado a operação de salvamento está a ser um êxito. Mais que um êxito pode considerar-se um milagre. Um milagre da tecnologia, do rigor , da vontade, mas creio também de uma energia fortemente positiva. Só isso explica  a antecipação de todos os prazos nas diversas fases do processo. À margem do acidente resolvido com sucesso é (...)
Quando ouço pronunciar a palavra Matosinhos vem-me logo à memória a velha e tradicional canção " Ó senhor de Matosinhos, ó Senhora da Boa Hora. E ter uma boa hora é sem dúvida sentir que a solidariedade nos bate à porta quando só esperamos a solidão. Esta solidariedade não é uma conceito abstracto. Esta solidariedade tem rosto, tem voz, tem cheiro. Esta solidariedade é constituída pela Equipa de Suporte em Cuidados Paliativos de Matosinhos que com humanidade e carinho (...)
Em elo7.com.br Sobrevivemos a várias invasões castelhanas. Sobrevivemos às invasões francesas. Sobrevivemos ao domínio inglês. Sobrevivemos à independência do Brasil. Sobrevivemos à bancarrota de 1890. Sobrevivemos à queda da monarquia. Sobrevivemos à perda das colónias.Sobrevivemos ao verão quente de 75 e à sua deriva aventureirista. Sobrevivemos ao FMI mais uma semana e havemos de continuar a sobreviver, apesar de todos os pessimistas. Consumimos mais do que produzimos. (...)