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Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

LI hoje na imprensa, que repousam nos chamados paraísos fiscais, mais de vinte biliões de euros. Que rica vida. Não andam por mãos calejadas, não pagam impostos. Maravilha. Também li que se vivessem como o comum dos mortais, neste mundo cão, gerariam, com dor, para os Estados, para aí cento e vinte, 120, disse bem, mil milhões de euros. Li ainda que este valor, fruto do suor humano, daria para tirar duas vezes a miséria do mundo. Afinal um mundo sem miséria é possível e (...)
30 Abr, 2013

Tempo e respeito

  Queremos tempo e respeito.            Rubalcaba (PSOE) no Congresso do PS     A dívida não pára de crescer. Não pára nem parará enquanto persistir esta política de austeridade que está a destruir a economia. Sem o crescimento da economia não se geram receitas. Sem receitas não há dinheiro para pagar um cêntimo da dívida. Os parcos recursos gerados são absorvidos pelos juros. A divida é um monstro insaciável. Precisamos e inverter o caminho. Precisamos de (...)
"Por que é que nós consentimos que tantos seres humanos continuem a ser vítimas da miséria social, da violência doméstica, da escravatura laboral, do abandono familiar, do legalismo da morte, da corrupção judicial, das mortes inocentes na estrada, das mentiras dos astrólogos, do desemprego, de uma classe política incompetente e do monopólio dos bancos?" Os políticos, por seu turno, refugiam-se em questões sem sentido do verdadeiro bem comum e o sistema bancário, depois de ter (...)
31 Mai, 2012

Ciganos e gajos

Não tenho vontade de escrever porque digo o mesmo que todos os outros e a falta de originalidade é patética. Patética e vazia.                                                                                              do blogue Defender o Quadrado   Faço minhas, com a devida vénia, estas palavras sobre palavras, palavras, palavras que poderia aqui escrever(ou que tenho escrito) e que (...)
Qualquer economista/analista minimamente isento, sabe e diz que a crise que nos estão a impingir é sistémica. Não é especificamente de nenhum país e tem contornos que não se encaixam em qualquer análise racional. Começou como crise financeira e quando lhe faltaram pernas para andar nesta área, evoluiu para crise das dívidas soberanas. Mas que crise? As dívidas são homólogas do sistema capitalista e do seu sistema de crédito. Nenhum país está imune a dívida. Apenas (...)
02 Abr, 2011

Robin Hood (s)

kantoximpi.blogspot.com   O ex-presidente da República considerando o fenómeno dos mercados "absolutamente escandaloso", conduzido “por poucas pessoas”, e criticou o capitalismo " especulativo e selvagem" em que vivemos. "São os principais agentes desses mercados que fazem tremer os políticos e que põem os políticos de joelhos. Ainda por cima têm agências de rating que diariamente nos avaliam mas que são funcionários desses mesmos mercados. Onde é que fica a política (...)
Os tão badalados mercados são como os interruptores, tanto estão para baixo como estão para cima. Depende do humor da mão que os manipula. O que prova à saciedade que o seu comportamento é mais motivado por aproveitamento especulativo, do que por  cenários pretensamente catastrofistas. Na mira dos mercados não estão os países economicamente mais poderosos, mas aqueles cujo peso ou melhor cuja leveza menos pesa na balança da política europeia.   Portugal só pode (...)
25 Mai, 2010

Crise ou sacanagem?

    Os poderosos podem matar uma, duas ou até três rosas, mas jamais poderão deter a primavera. (Che Guevara)   O mundo está em grande ebulição.Todos os dias nos surpreende com novos e inesperados episódios. Todos os dias ouço as mais desvairadas explicações. O certo é que continuo sem saber o que se está a passar.Os mercados, dizem, estão nervosos. Mas porque será que estão nervosos? Pus-me a fazer uma reflexão retrospectiva e constatei: durante os últimos cem anos, (...)