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Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

 Um homem de fato e gravata, cabelos brancos, mas lesto como um gato saltou para cima da guarita do quartel e com um megafone falava à multidão.       -Acorda Zé, começou a guerra…   As palavras modeladas pelo timbre arrastado do Alentejo, ricochetearam como balas perdidas no silêncio da manhã adormecida.   Acorda Zé, estão a dizer na rádio para as pessoas ficarem em casa e  estão a pedir aos médicos para se dirigirem aos hospitais…   Não havia dúvida, aquela voz (...)