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Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

08 Out, 2014

Bem vinda Lili

Acreditam em coincidências? Acreditem ou não, garanto que elas acontecem. Pois, e como já escrevi, continuo  a tomar o meu café diário, no local onde antes me era servido pela Lili. E deixou de o ser, a partir do dia, em que a eficiente jovem, desapareceu de cena. Mas vou sempre, com a esperança que a Lili ainda apareça, como um D. Sebastião em dia de nevoeiro. E não é que ao contrário do desaparecido rei, a Lili apareceu mesmo, enquanto degustava a minha bica? Esta minha (...)
23 Jul, 2014

Lili

A crise da natalidade não se nota na presença de mulheres nos mais diversos serviços. Ainda bem. Em escolas, em hospitais, no comércio, nas compras parecem-me sempre em maioria. Além disso estão cada vez mais bonitas. Mas, modéstia à parte, os homens não lhe ficam atrás. Na pastelaria onde vou tomar café o serviço é prestado exclusivamente por lindas senhoritas. É , foi e será. De quando em vez há renovação de pessoal e lá vêm novas caras larocas   A última (...)
Dezembro 2012. A vida suspensa à espera do fim do mundo. Há que fazer um upgrade (estrangeirismo) antes que tudo acabe e enquanto há tempo. Revisito a infância. Banalidades indignas de relevo. Subo mais uns anos e paro na adolescência. Muitas recordações, apenas nostalgia. Tem que ser um regresso ao real. A ideia começa a ficar clara. Tenho de regressar à escola. O plano é o seguinte: com a cumplicidade de companheiros de route (mais um estrangeirismo) vou ser matriculado numa (...)
velasardemsempreateaofim.blogspot.com   Nasci numa aldeia do interior. Cresci numa casa rústica, sem água, sem luz eléctrica. Fiz a instrução primária e excepcionalmente conclui o 1ºciclo dos liceus (actual 6.º ano). Rumei à cidade para fugir ao duro trabalho da agricultura de subsistência, que estava reservada à maioria da população. Entrei no mundo do trabalho, tinha cerca de doze anos.O meu primeiro vencimento foram cinquenta escudos em moeda antiga. Mais tarde, (...)
Nasci, no pós -2." guerra mundial numa pequena aldeia de um país pasmado chamado Portugal. Os meus pais eram pequenos e humildes proprietários agrícolas. Não tive acesso ao ensino liceal, privilégio, como muitos outros jovens dessa época. O ensino médio e secundário era frequentado por uma elite com emprego sempre garantido. No meu primeiro trabalho recebia uma gratificação sem qualquer tipo de recibo. Fiz a minha formação académica no ensino nocturno como trabalhador (...)