A mensagem que políticos, jornalistas, comentadores, analistas, passam na comunicação social sobre os professores é falsa. Os professores não são profissionais irresponsáveis que querem prejudicar os alunos. Antes pelo contrário. Se há no sistema de ensino quem se preocupe com os alunos, com as suas dificuldades, com os seus problemas são os professores. Fazem muitas vezes, papel de pais, de psicólogos, de confidentes, de orientadores. Atirar professores contra alunos, (...)
Personalidades da arte e da cultura solidárias com a greve dos professores
Manifesto: Obrigado professores
Sem Educação não há país que ande para a frente. E é para trás que andamos quando o governo decide aumentar o número de alunos por turma, despedir milhares de professores e desumanizar as escolas, desbaratando os avanços nas qualificações que o país conheceu nas últimas décadas. Não satisfeito, continua a sua cruzada contra a escola pública. Ameaça com (...)
De uma forma geral os horários são de 40 horas na indústria e no comércio e de 35 horas na função pública e no sector de serviços. Nem há portanto unicidade de horários. nem são os trabalhadores da função pública que trabalham menos. E dentro da função pública existem muitas variáveis. No que diz respeito, concretamente, aos horários dos professores, existe uma componente lectiva de 22 horas, destinada exclusivamente ao serviço de aulas e mais oito horas de serviço na (...)
Os estivadores do porto de Lisboa estão a dar água pela barba (que não tem) ao governo. Com ou sem razão (não sei) conseguem pôr a actividade portuária a meio gás. Todos percebemos que são rijos e unidos. Mas o que nunca supus era que tivessem caras-metades tão belas. Foi essa beleza que sobressaiu na última manifestação deste grupo profissional. E estou convencido que fizeram mais mossa no governo que todas as musculadas palavras de ordem. Em defesa do seus maridos (...)
Tirando os habituais grevistas, sobretudo do sector público. Tirando centenas de jovens indignados. Tirando mais alguns descontentes, o que resta é um país apático, indiferente e acomodado. O discurso oficial, tipo choro da desgraçadinha, convence alguns; a perda de vencimento convence outros; o medo de represálias convence muitos mais. Mas afinal é ou não certo que o país está endividado? Certamente que sim como muitos outros. E gasta ou não acima das suas possibilidades? (...)
O direito à greve é uma conquista do movimento operário, mas apenas autorizada nos regimes democráticos, convém acentuá-lo. Nestes países é tão lícito marcar greves , como é livre fazê-las ou não, com total liberdade. Graças à utilização da greve os trabalhadores conseguiram muitas das regalias de que hoje usufruem. Mas há greves e greves. Há greves por objectivos precisos e concretos e há greves de carácter geral, que funcionam como protesto de cariz (...)