Na Alemanha, Schauble tem uma taxa de popularidade de 70%. (Visão) Hitler também teve altos níveis de popularidade e destruiu a Europa, Alemanha incluida. O novo Reich (IV) na senda dos anteriores está, de uma outra forma, a desfazer o projecto de unidade europeia. Os Alemães nunca aprenderam História. Ao humilhar a Grécia, por racismo político, abriu uma caixa de Pandora de consequências imprevisíveis. Hitler tem muitos rostos.
MG
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Na novela em que se transformou a relação entre as instituições da UE e o governo grego, haverá responsabilidades das duas partes. Em certo sentido, parece um diálogo de surdos. O Eurogrupo a não ceder na seu receituário, e a Grécia a procurar contestá-lo, porque só piora a situação do paciente.
Sabendo-se que como diz o ditado, a corda parte sempre lado mais fraco, o extremar de posições acabou por colocar a Grécia entre a espada e a parede. O oxigénio conseguido com o (...)
Se tivesse que votar no referendo na Grécia estaria muito indeciso. Por um lado, compreendo o calvário dos gregos carregando a cruz da austeridade. Tal como nós. Compreende-se o não. Por outro lado, constata-se que ao fim de seis meses de governo, o Siriza não conseguiu dar um passo seguro, no caminho que pusesse fim à austeridade. E até ver não dá mostras de encontrar uma forma de entendimento. Neste contexto, apetece colocar o sim, para ver se se sai deste rame rame, rumo a (...)
Sua excelência o senhor Presidente da República tem formação em economia. Espera-se que saiba lidar com os números. E sabe! Provou-o hoje. Sobre a eventual saída da Grécia do euro, chegou a uma conclusão incontestável: "se a Grécia sair eram dezanove e ficam dezoito". De facto, os números não mentem na sua crueza. Se para sua excelência o senhor Presidente, a realidade se resume à formulação apresentada, começo a interrogar-me se vive neste mundo ou num mundo paralelo.
Na história David e Golias prova-se que a inteligência pode vencer a força. Outros exemplos podiam extrair-se da literatura grega da antiguidade. No diferendo que, na actualidade, opõe a Grécia à União Europeia, esta assume o papel de Golias. Nesta luta dos tempos modernos, verifica-se uma diferença fundamental, em relação às lições do passado. O pequeno David está a enfrentar o colosso usando as mesmas armas, isto é a força. Desta forma a luta torna-se desigual.
O (...)
A Grécia está no fio da navalha, entre a espada e a parede, entre a cruz e a caldeirinha. Pressionada pelos credores, ostracizada pelo directório europeu. O principal problema da Grécia, ao contrário do que defende a ideologia dominante, não é económico mas político. Porque é nas decisões políticas que reside a solução para os problemas. Mas os decisores que governam a UE, não querem ajudar o povo grego, e assumem uma atitude revanchista, por ter ousado fazer uma (...)
Hoje não sou grego. Apenas hoje. Tirando hoje sempre fui grego. Todos o somos, porque na Grécia nasceu a civilização ocidental. Os valores que partilhamos, mau grado a deriva germânica, expressa na chamada idade média, foi ali que nasceram e medraram. O gosto pelo saber (filosofia) ali deu os primeiros passos, com Heraclito, Sócrates, Platão, Aristóteles, entre outros. A história, a medicina, a literatura, a geometria, são disso exemplo. A democracia foi o reflexo de uma (...)
A Grécia foi sujeita a tratamento de choque. A dose que lhe lhe foi aplicada quase a matou. E ainda não está livre de perigo. Como se costuma dizer não morreu da doença mas corre o risco de morrer da cura. Em desespero a Grécia, isto é, os gregos, recorrem a alternativas que fogem da ortodoxia. E quem chega a este estado está vulnerável a ponto de aceitar remédios e práticas exotéricas. Está disponível para acreditar em astrólogos, bruxos e magias de variadas cores.
O (...)
Grécia, Egipto, França, é o triângulo Moustaki. A hipotenusa é a música. Os catetos são a canção ao serviço da cidadania e da justiça social. A bissectriz é a língua portuguesa na voz do George: le métèque. Partiu. Na geometria celeste os anjos vão adorar ouvi-lo.
Depois de ter mandado investigar, o Ministério das Finanças grego apurou que a Alemanha deve mais de 162 mil milhões de euros à Gréciapelas indemnizações compensatórias que não foram pagas ao país após três anos de ocupação nazi durante a Segunda Guerra Mundial. Apesar de o governo grego considerar que o assunto é sensível, especialmente pelo atraso das (...)