22 Jun, 2012
O homem sem stresse
Era um homem entre milhões. Um anónimo. Um desconhecido. Apenas mais uma peça na grande engrenagem. Vivia em Rio de Mouro. Isso não era relevante. Podia viver em Massarelos ou na Lousã. Levantava-se todos os dias às seis da manhã, quando os pássaros ainda dormiam. Depois de um duche breve, espreitava o quarto onde os filhos dormiam, dava um beijo fugaz na mulher meio ensonada e saia do T1 que um dia havia de ser seu. Entrava no carro de que um dia havia de ser proprietário (...)