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Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

01 Jun, 2019

Os bons velhacos

"Já não te quero O meu nome é Camila, mas os meus amigos do “face” conhecem-me por Cam. Nasci no bairro do Aleixo há quinze anos. Acabei de entrar para um curso especial de alunos com dificuldades. O que eu queria mesmo era deixar a escola. Mas do mal, o menos. Neste curso, com currículos alternativos, é tudo mais manual e eu tenho boas mãozinhas e outras coisas que agora não vêm ao caso. Já não tenho de aprender aquelas merdas, que me ensinavam na Básica. Quero lá saber (...)
    Ir a uma feira do livro é, para um viciado em livros, como para um católico militante ir em Maio ao santuário de Fátima. Como o católico não vai à espera de uma benesse imediata, como um milagre, mas por sentir uma necessidade espiritual, o adorador da galáxia de Gutemberg não vai pela necessidade de  adquirir o livro A ou B, mas para um encontro especial com o espírito das letras. Num certo sentido, ambos cumprem um ritual.   Ir em Maio à feira o livro de Lisboa, (...)
Sem memória não há desenvolvimento. Sem memória não haveria humanidade nem civilização. Os registos das descobertas do homem são a razão de ser do progresso. Falar de registos é falar de fontes, de documentos e em última instância de livros. Os livros nunca foram, nem são, os bem amados, dos cidadãos. Nas suas prioridades encontram-se necessidades básicas como a alimentação, mas também outras menos básicas, a saber: comprar carro, fazer férias e diversos atractivos da (...)
Imagem net   O futebol monopoliza as atenções. Nos grandes meios de comunicação social a antena está ocupada com o mundial. São horas e horas de jogos, análises, debates, previsões. Um enjoo mesmo para quem gosta de futebol como é o meu caso. Dizem que é do que o povo gosta. É verdade. Há anos que o povo gosta de pão e circo. Mesmo que haja mais circo que pão. Para os governantes é uma benção. Pena não haver mundial o ano todo. Era uma constante manipulação. Está nos (...)
O escritor catalão Ruiz Zafón criou no seu universo ficcional o cemitério dos livros esquecidos, situado numa Barcelona mítica do século passado. Nesse local, vivem os livros que desde o princípio da escrita foram sendo guardados para que, ironicamente, não se percam no esquecimento eterno. Os convidados a visitar essa estranha biblioteca, assumiam o compromisso de não denunciar o seu paradeiro e de se responsabilizarem por um desses livros.   Quando entro na feira do livro de (...)
27 Mai, 2013

Destaque

        O que é que o Portal Sapo e este blog têm de comum? Em absoluto não sei nem vem ao caso. Mas há um vicio que ,seguramente, compartilhamos. É o gosto pelos livros. Isso explica, na minha opinião,  o destaque que foi feito ao post, "Por dentro dos livros" (imagem Sapo)  no Sapo-Portugal Online. Os meus agradecimentos, sobretudo em nome dos livros. Merecem.  MG
Ir a uma feira do livro é, para um viciado em livros, como para um católico militante ir em Maio ao santuário de Fátima. Como o católico não vai à espera de uma benesse imediata, como um milagre, mas por sentir uma necessidade espiritual, o adorador da galáxia de Gutemberg não vai pela necessidade de  adquirir o livro A ou B, mas para um encontro especial com o espírito das letras. Num certo sentido, ambos cumprem um ritual.   Ir em Maio à feira o livro de Lisboa, mãe  (...)