O direito ao gozo de férias é uma conquista recente. Vem na sequências das lutas laborais e da ascensão ao poder de partidos de índole socialista. São um direito universal expresso na Declaração dos Direitos do Homem. Em Portugal, generalizam-se após o 25 de Abril de 1974. O conceito de férias inicialmente associado ao direito ao lazer, acabou por dar azo a uma revolução na economia mundial, com a criação da indústria do turismo. Ironia das ironias é a classe (...)
Nas últimas décadas do século XX, no verão, as nossas estradas, de má qualidade, animavam-se com a invasão de carros de grande cilindrada e matrícula estrangeira. Eram os emigrantes portugueses vindos da Europa desenvolvida e que vinham de "vacances" à terra mais madrasta que mãe. Para além do carro, portador de estatuto social, usavam a língua do país de acolhimento para o mesmo efeito. Ainda hoje se utiliza, com carácter anedótico, a expressão:
- Jean Pierre, faire (...)
Viajar, é, nos tempos que correm, não apenas uma necessidade, mas um acto lúdico. As viagens tornaram-se uma indústria, com peso significativo na economia da sociedade de consumo. O desenvolvimento do sector de transportes permite que se façam deslocações rápidas e fáceis entre países e continentes. Contudo, as grandes viagens são ainda um privilégio das bolsas (...)
O direito ao gozo de férias é uma conquista recente. Vem na sequências das lutas laborais e da ascensão ao poder de partidos de índole socialista. São um direito universal expresso na Declaração dos Direitos do Homem. Em Portugal, generalizam-se após o 25 de Abril de 1974. O conceito de férias inicialmente associado ao direito ao lazer, acabou por dar azo a uma revolução na economia mundial, com a criação da indústria do turismo. Ironia das ironias é a classe (...)
Setembro é um mês difícil. Significa o fim das férias e o stress do regresso ao trabalho. Significa o fim do verão com os seus longos e luminosos dias. Significa o regresso às aulas com o habitual cortejo de disparates governamentais. Significa o regresso da política e dos políticos com as suas guerras de alecrim e manjerona, sempre em defesa do povo. Significa o fim dos namoricos fugazes e despreocupados.
No tempo em me iludia e desiludia com os amores transitórios, no tempo (...)