No tempo em que os animais falavam e eram ouvidos, como vendedores de banha da cobra, chegaram ao governo da nação. Desde então esta ficou conhecida como Coelhândia. Os animais, depois de terem deixado de seguir o cherne, que emigrou para paragens menos pantanosas, deixaram-se iludir pela magia dos coelhos e de animais afins. Até belém foi ocupado por um animal pouco definido, cujas características o definem como manhoso, chico esperto, matarruano. Uma espécie de (...)
nikoska.com Diz-se, e nunca foi desmentido, que no tempo em que os animais falavam, um escorpião de profissão, pediu a uma rã que o ajudasse a atravessar um rio. Mas o batráquio bem avisado pela mãe, questionou o escorpião. -Eu, disse, até gostava de te ajudar mas receio que me piques. Passaste-te dos carretos, disse o espertalhão a tentar inspirar confiança. Se fizesse semelhante disparate eu também me afundava. A rã de coração de gelatina cedeu ao pedido e lá foram (...)
Na fábula, a cigarra é apresentada como exemplo da falta de responsabilidade. Para comentadores, analistas, economistas e outros capitalistas Portugal é considerado um país cigarra. Come bebe, canta, dança e descansa. Entretanto a laboriosa formiga que não sabe fazer mais nada, acumula, empresta alimenta e contesta a irresponsável cigarra. Fartou-se. Não a alimenta mais. Que se dane! Coma cantorias. Nas últimas eleições, a nação cigarra elegeu um presidente (...)