Ontem, o rapto da bela Helena deu origem a uma guerra entre gregos e troianos. Hoje, o rapto da dignidade a povo grego, originou a guerra entre gregos e troikanos. Os gregos cercaram Tróia que resistiu, resistiu. Os gregos enfrentam os troikanos entrincheirados atrás das suas muralhas de soberba. Os gregos venceram os troianos pela persistência, pelo brio, pela inteligência. Um cavalo de pau fez toda a diferença. Se os gregos quiserem vencer a arrogância dos troikanos, têm que (...)
Veja.Abril.com.br Dia D. Faz hoje setenta anos. Nas praias da Normandia sacrificaram-se milhares de vidas com a vida por viver. Jovens, alguns quase imberbes. Com abnegação e obrigação libertaram a Europa do pesadelo nazi. Devemos-lhe a nossa existência em liberdade. Devemos-lhe setenta anos de paz, de progresso e de um mínimo de bem-estar. Os homens que passaram por essa experiência traumática, perceberam que tinham que construir uma Europa diferente. Com avanços e recuos (...)
imagem overmundo. com De acordo MST temos um palhaço residente em Belém. Mas pelos vistos faltou acrescentar que esse é o palhaço-mor. Pelas últimas declarações de governantes temos é uma corte de palhaços. E se assim for já não temos um país, temos um circo. Como é possível isto acontecer a uma nação valente e imortal? A chacota da Europa! Vejamos: o ministro Gaspar afirma que a chuva deste inverno impediu o investimento na construção civil(sic). Só pode ser (...)
imagem em olhares.sapo.pt Quando as armas se calaram o império estava destruído. Por cima das cinzas começou a reconstrução. Inimigos recentes deram as mãos e prometeram um mundo novo. Um mundo de paz de harmonia, de cooperação. Ano após ano, década após década, renasceu a esperança, sob o lema da unidade e sob a égide da deusa Europa. Apenas uma ligeira brisa de leste perturbava, de quando em vez, a longa marcha para o progresso. Mas um muro separava as águas e (...)
Portugal pode não ser um país rico de recursos mas é um pais rico na sua diversidade cultural. Nestes tempos de servidão, imposta como chumbo, sobre os países do Sul da Europa e em que tecnocracia reinante reduz os cidadãos a números e as sociedades a estatísticas, convêm lembrar que milhares de desempregados, explorados, espoliados e ofendidos são pessoas. Têm necessidades, desejos, sentimentos, emoções. A vida não se reduz a produzir, consumir com colunas em Excel. A (...)
Em 1974, no pós vinte e cinco de Abril fui um dos pioneiros que ajudaram a organizar as estruturas locais do PS em Lisboa. Com outros companheiros imbuídos de espírito de missão e por amor à causa conseguimos, com escassos recursos, arrendar um andar onde instalámos a secção da freguesia de S.Jorge de Arroios. Na adjacente freguesia dos Anjos, os militantes desta área, não conseguiram encontrar um espaço para a sua sede. Levantou-se, a seu pedido, a hipótese de, pela (...)
A política de austeridade da Alemanha está a conduzir a Europa para o caos. Depois do ataque à economia dos pequenos países periféricos aplicou a mesma política às grandes economias do sul-Espanha e Itália. Numa tentiva de evitar um humilhante resgate, a Itália, sob a direcção de Mário Monte aplicou uma austeridade mitigada. Evitou, assim, o mal pior, que era ficar sob o domínio da chamada troika, com soberania limitada. Berlusconi, espécie de personagem de opereta, não (...)
O governo reuniu todos os seus avençados soltou o foguetório e apanhou as canas. A alegria invadiu rostos sisudos, soltou línguas e abriu gargantas a gritar hossanas. Afinal o mundo não acabou: voltámos aos mercados. Mas os mercados não são o alfa e o ómega do liberalismo económico? Mas estar nos mercados não é a consequência natural do funcionamento do capitalismo? Mas se vivemos num mundo capitalista como pudemos estar fora dos mercados?
A minha tese, se calhar (...)
ponteeuropa.blogspot.com Os tempos estão difíceis. A Europa da riqueza e da prosperidade passa por uma crise económica, mas também identitária e existencial. Acreditou-se que esta prosperidade, construída sobre o usufruto de dois terços da riqueza mundial, por um terço dos cidadãos do mundo era eterna. Puro engano. O mundo mudou. Os países da Ásia acordaram do seu longo adormecimento. Estão na luta pela repartição do bolo e as fatias são cada vez mais pequenas. (...)
Sempre disse e continuo a dizer, Portugal não é um país pequeno. Para o constatar basta seguir a sua história. A grande prova da grandeza da alma e da vontade portuguesa está na sua capacidade de resistência a diversas adversidades: resistiu à anexação centrifuga de Castela, resistiu à insuficiência de recursos projectando-se para horizontes desconhecidos e instalando-se desde o Atlântico até ao Indico; geriu um império com ramificações em todos os continentes; desfrutou (...)