Diz um dirigente do CDS sobre os vistos Gold. Não podemos confundir as árvores podres com a floresta. É preciso descaramento. Apetece perguntar: afinal quem são as árvores podres? Não são por acaso altas figuras do aparelho do Estado. E peço desculpa se mal pergunto, mas quem foi que plantou estas árvores? Por acaso não foi esta gente que nos governa?
Dizem, procurando passar o sol com a peneira, que estes vistos trouxeram milhões em investimento. E porque gosto de falar com (...)
A pior angústia de quem escreve, por obrigação ou gosto, é a falta de assunto. Nos dias que correm encontrar assunto interessante é quase como procurar agulha em palheiro Revolve-se, revolve-se, e só sai palha. O mundial de futebol já era. Depois de não haver cão nem gato que não tenha dito uns bitaites sobre o assunto é como chover no molhado. Para mais, depois de doses maciças de opiniões e comentários, até enjoa o estômago mais robusto. O vómito está à flor da pele. (...)
ponteeuropa.blogspot.com Os tempos estão difíceis. A Europa da riqueza e da prosperidade passa por uma crise económica, mas também identitária e existencial. Acreditou-se que esta prosperidade, construída sobre o usufruto de dois terços da riqueza mundial, por um terço dos cidadãos do mundo era eterna. Puro engano. O mundo mudou. Os países da Ásia acordaram do seu longo adormecimento. Estão na luta pela repartição do bolo e as fatias são cada vez mais pequenas. (...)
komporta.blogspot.com Como afirmou o ex-primeiro ministro as dívidas, ditas soberanas, estão associadas ao capitalismo. Sempre existiram e continuarão a existir enquanto houver este sistema económico. Sem recurso a endividamento não se construíam estradas, portos, fábricas, em suma não havia desenvolvimento nem progresso. Nesta perspectiva, os estados, as empresas e as pessoas recorrem a empréstimos para terem acesso imediato a bens que de outra forma não poderiam usufruir. (...)
Toda a indignação me parece justa e necessária. Mas dírigir a indignação apenas contra os políticos parece-me ser um acto falhado É que, do meu ponto de vista e sem pôr em causa as suas responsabilidades, a raiz do problema passa também por aí, mas não está aí. O principal erro dos politicos foi deixarem-se ultrapassar pelos acontecimentos, ou seja deixaram que o domínio da economia passasse para os centros financeiros, hoje ditos ditos mercados. Isto mostra que nos (...)
Os tão badalados mercados são como os interruptores, tanto estão para baixo como estão para cima. Depende do humor da mão que os manipula. O que prova à saciedade que o seu comportamento é mais motivado por aproveitamento especulativo, do que por cenários pretensamente catastrofistas. Na mira dos mercados não estão os países economicamente mais poderosos, mas aqueles cujo peso ou melhor cuja leveza menos pesa na balança da política europeia.
Portugal só pode (...)