Os meus dentes andam às turras comigo desde a mais tenra idade. Ainda durante a infância começaram a dar-me umas ferroadas nas gengivas. Começou aí a minha relação de amor e ódio com uns senhores a quem chamavam dentistas. Durante a adolescência, os filhos de cabra mal parida, sim porque também as há de fazer arregalar o olho, meteram-se em cavalaria altas e chatearam-me o juízo, que por cima ainda era pouco. Depois de muitas "reives" de chocolate, deram em ser roídos pelo (...)
Quando o dia se deita e a noite explode em escuridão, as sombras de Grey invadem os virtuosos lares de gente comum, e o sexo rola por detrás de janelas fechadas à curiosidade dos bigbrodistas. De norte a sul do país do sol, milhões de homens querem ser "greys", fazendo ranger as molas dos colchões, mais ou menos ortopédicos,numa sinfonia de gemidos. As mulheres querem aproveitar a vaga de fundo, a maré viva, para viver acima das suas possibilidades, de país pobre. E sonham (...)
Imagem net. Não é pornografia é arte Odalisca morena de François Boucher, século XVIII Há partes do nosso corpo que continuam a ser tabu. Pronunciar o seu nome é um anátema. Lembrei-me disto a propósito das declarações do Presidente do Sporting Bruno de Carvalho quando usou as nádegas como metáfora. Para a gente que bota discurso na comunicação social, caiu o Carmo e a Trindade. Aceitamos que é linguagem de carroceiro embrulhada em erudição técnica. Eu próprio (...)
Rosalita (nome fictício) é viciada em sexo. Eu acho, sem qualquer juízo moral. Claro que não posso comprovar com saber de experiência feito. Digo-o por fragmentos de factos que me vão chegando por fontes que devo omitir. E por isso digo-o com reservas. Colando os fragmentos leio que Rosalita entre duas aulas (dá aulas a jovens imberbes) traz sempre à conversa assuntos de sexo. Nada relacionado com abordagem pedagógica, mas antes com erotismo.
Além disto, há outro indício (...)
Advertência: texto surf-erótico. Se é susceptível não leia. Surfista me confesso. Não que surf ondas de trinta metros na Nazaré. Já lá está Mcnamara e eu não gosto de empatar. Eu prefiro surfar a Nazaré. Isto é o meu mar é uma cama, a minha onda é uma mulher. Grande ou pequena, cheia ou esguia, tanto faz. O que interessa é que goste de ser surfada. Com convicção, armo a prancha aliso a praia e espero que se levante a onda. Subo-a com cuidado para não a (...)