imagem sapo O professor Nuno Crato atingiu o seu princípio de Peter. Fez a sua carreira na área do ensino, onde exerceu a docência na disciplina da matemática. Dirigiu a Associação de Professores de Matemática, onde granjeou algum prestígio. Como comentador televisivo, juntamente com outros dois cavaleiros do apocalipse, Medina Carreira e João Duque, fez oposição ao governo anterior, ficando célebre com a afirmação que era preciso implodir o Ministério da Educação. (...)
De uma forma geral os horários são de 40 horas na indústria e no comércio e de 35 horas na função pública e no sector de serviços. Nem há portanto unicidade de horários. nem são os trabalhadores da função pública que trabalham menos. E dentro da função pública existem muitas variáveis. No que diz respeito, concretamente, aos horários dos professores, existe uma componente lectiva de 22 horas, destinada exclusivamente ao serviço de aulas e mais oito horas de serviço na (...)
Era uma vez um homem que queria ser ministro da educação. Toda a sua vida se preparou. Libertou-se do percurso de anónimo professor. conseguiu ascender a presidente de uma corporação disciplinar. Daí a comentador televisivo foi um pequeno grande passo. Especializou-se em criticar a educação do seu país. Para da crítica quase sempre destrutiva não se lhe ouvia uma ideia sobre como melhorar a prática lectiva, resolver o problema da democratização/massificação do ensino, (...)
No início dos anos oitenta comecei a dar aulas no Ensino Secundário. Com formação científica adequada, mas sem qualquer formação pedagógica tive de me adaptar bruscamente a uma realidade que desconhecia. Nessa altura os cursos estavam organizados por áreas de aprendizagem que eram reminiscências dos antigos cursos das escolas industriais e comerciais. Assim havia os mecânicos, os electricistas, as secretárias e afins. Neste contexto as turmas eram maioritariamente masculinas ou (...)