,Um deputado da Nação que apenas se distingue dos demais por usar PIN na lapela, foi convidado para inaugurar um centro escolar em Lordelo, que por casualidade está a funcionar desde 2013. Mas está tudo de pantanas? A haver inauguração, não cabia esta, do ponto de vista institucional, a um membro da actual governação, nomeadamente da área da educação? Por que raio foi convidado um deputado da oposição? Em que mundo vivemos? Possivelmente em dois. No real, com um governo com (...)
Há muitas diferenças entre Paris e os extremistas islâmicos. Mas há uma que é a mãe de todas as diferenças. É a democracia, com todos os seus defeitos. E Paris está na génese dessa grande mudança. Foi ali que no final do século XVIII, se deram os acontecimentos que levaram à substituição do poder absoluto por uma república parlamentar. Foi ali que caiu o poder secular da nobreza e ascendeu ao governo a classe económica dominante, designada como burguesia. Ali assumiu o (...)
Nem tudo o que brilha é ouro. O ditado, aplica-se com toda a propriedade, aos vistos gold. O que brilha, neste caso, é corrupção nas altas esferas do Estado. Mas e ao contrário de outros membros do governo, metidos em alhadas, o ministro da Administração Interna teve um comportamento digno. Assumiu a sua responsabilidade política e demitiu-se.
O mesmo não se pode dizer de outros ministros, que parece que se reforçam com os disparates do seu ministério. Um caso paradigmático (...)
A educação é a chave do desenvolvimento. Investir no ensino é sempre uma mais valia. Mau grado alguns erros de precurso o ensino português estava a evoluir no sentido positivo. Ia até à chegada do ministro Crato. Não sei que conhecimentos tem sobre educação. Até agora não lhe conheço qualquer ideia inovadora. Debita e aplica aos repelões uma medidas avulsas salazarentas e fora de prazo. Para além de estar a destruir a escola pública num desvario economicista, a política de (...)
O ministro da (des) educação tem exercido o seu mandato como liquidador do ensino público. Não se lhe conhece qualquer teoria sobre educação nem nenhum visão estratégica sobre o sistema de ensino. Governa à maneira talibã com medidas avulsas desgarradas e sem coerência. Vai cumprindo paulatinamente a missão de destruir a escola pública. Mas a sua medida mais caricata é a avaliação de docentes com anos de serviço através de um exame de contornos indefinidos.
Tenho algum (...)
Consta que no dito guião da reforma do Estado (leia-se guião para despedir) está prevista a venda das escolas aos professores. Sendo as escolas propriedade pública tal intenção significa que as querem privatizar. Escolas privadas são um negócio e deixam de ser serviço público. Nesta perspectiva a educação passa a ser um valor transaccionável. Desta maneira, quem quiser frequentar o ensino tem de abrir os cordões à ,se a tiver. Logo quem não tiver bolsa bye bye escola que é (...)
Tenho visto muito comentador encartado diabolizar a greve dos professores num dia de exames. Veja-se a jornalista Clara Ferreira Alves, por exemplo. A discordância é livre, mas concordar por oposição com Crato e com a sua actuação neste caso, reflexo da política educativa do governo, é concordar com a destruição da escola pública, com a desqualificação da qualidade da educação, com o despedimento de professores que não estão a mais. (MLRodrigues)
Com todo o (...)
Personalidades da arte e da cultura solidárias com a greve dos professores
Manifesto: Obrigado professores
Sem Educação não há país que ande para a frente. E é para trás que andamos quando o governo decide aumentar o número de alunos por turma, despedir milhares de professores e desumanizar as escolas, desbaratando os avanços nas qualificações que o país conheceu nas últimas décadas. Não satisfeito, continua a sua cruzada contra a escola pública. Ameaça com (...)
Era uma vez um homem que queria ser ministro da educação. Toda a sua vida se preparou. Libertou-se do percurso de anónimo professor. conseguiu ascender a presidente de uma corporação disciplinar. Daí a comentador televisivo foi um pequeno grande passo. Especializou-se em criticar a educação do seu país. Para da crítica quase sempre destrutiva não se lhe ouvia uma ideia sobre como melhorar a prática lectiva, resolver o problema da democratização/massificação do ensino, (...)