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Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

Portugal é um pequeno país com uma economia periférica e muito condicionada pelo contexto da economia global. O nosso país está inserido na União Europeia onde o crescimento tem sido muito anémico. É muito difícil para qualquer país crescer nestas circunstâncias. E todos sabemos que o crescimento económico é fundamental para se criar emprego e em consequência melhorar de forma sustentada o nível de vida da população. Este é o retrato algo simplista da situação (...)
José Silva Lopes foi um economista competente, mas acima de tudo um cidadão exemplar. Tinha revelado as suas capacidades no regime anterior, mas foi com o advento do regime democrático, que se projectou como um homem de pensamento e acção, ao serviço do Estado Português. Ocupou funções políticas relevantes nos primeiros governos, negociou a entrada de Portugal na CEE, teve diversos cargos na área financeira. O que fica para além do seu trabalho exemplar como técnico e (...)
Há cem anos começava na Europa mais uma guerra. Foi uma guerra mortífera, quer pelos países que envolveu, quer pela destruição provocada por novas armas. Três décadas depois, a Alemanha nazi, depois de uma política rearmamento, pôs de novo a Europa a ferro e fogo. Diz-se que a última guerra é feita para acabar, de vez, com todas as guerras. Mas não é assim. Os conflitos armados funcionam com base no princípio do eterno retorno. Umas são o fermento de outras. A derrota da (...)
Quando as economias se subordinam à política e cumprem o seu papel fundamental que é garantirem o bem estar da humanidade, não ouvimos falar de economistas. O diabo é quando a economia pende tendencial e descaradamente para o lado da especulação e da exploração da maioria produtora pela minoria detentora do capital. Aí os economistas, grosso modo, pululam como cogumelos em todos os fóruns de opinião. Puxam pelos seus galões de iluminados, para com com mais ou menos variantes, (...)
20 Jan, 2012

Pastel de Belém

Andava um país à toa Pra poder sobreviver, Quando uma trombeta soa A dizer o que fazer. Numa bandeja de prata Com bela decoração, Vai o pastel de nata Pra uma nova expansão. E pra coisa ter um fim Perfeito como convém, Casa a bola de Berlim Com o pastel de Belém. E quem foi o criador De tanta sabedoria Foi o grande professor O Álvaro da economia.   MG
19 Out, 2011

Economia de totós

A austeridade é uma política ideológica mascarada de política económica. Ela assenta no mito, inteiramente falso, de que a despesa pública é um desperdício e uma perda de riqueza sem retorno e que não conduz a qualquer recuperação económica. Todavia, o Mundo é muito mais complicado e os factos, indesmentíveis, são os seguintes: os países social e economicamente mais equilibrados e que mais rapidamente saíram das respectivas crises foram aqueles onde houve um forte (...)
25 Set, 2011

O ocaso da cultura

tribunademolayubaense.blogspot.com   Num lúcido artigo publicado na revista Única do Expresso, sobre a situação actual, Clara Ferreira Alves, põe o dedo na ferida. Na sua abordagem, chama a atenção para a importância da cultura  na matriz das sociedades.  Basta recordar o exemplo do Império romano que se desmoronou económica e politicamente mas sobreviveu como projecto cultural que manteve a Europa Unida nos valores civilizacionais que hoje a caracterizam. E depois (...)
  pjpontes.blogspot.com   A Europa é o espaço socialmente mais avançado  no contexto mundial. A Europa já foi a zona do mundo mais poderosa do ponto de vista económico. Perdeu esse poder para os EUA por causa dos egoísmos nacionalistas que deram origens a duas mortíferas guerras no século XX. Os dirigentes formados nesse caldo de cultura, aprenderam a lição e lançaram as bases para a construção de uma Europa unida e solidária, pondo à frente de interesses  meramente (...)
escoladeredes.ning.com   Quando o poder político reage com energia à arrogância e a provocações de alguns empresários ou capitalistas para chamar os bois pelos nomes, cai o Carmo e a trindade. Ora vejam lá estes políticos a tratar mal os maiores criadores de emprego, diz-se à boca cheia. Sem pôr em causa essa função que desempenham no uso da sua actividade é preciso desfazer um equívoco: a criação de emprego pelos ditos empresários resulta de uma necessidade e não de um (...)