Em notícias.sapo.pt Não vejo este Presidente da República com capacidade para liderar o país numa situação de enorme complexidade. Aliás, tem contribuído com a sua acção ou inacção para a complexização que se verifica. Para bem da nação era uma bênção que o Presidente abdicasse. Vejo-o mais capacitado para assumir o cargo de rei das Selvagens. Vejo-o mais motivado para dirigir os destinos das cagarras. Libertava-se o país da sua incapacidade de decidir e (...)
Parêntesis na novela mexicana em que se tornou a política em Portugal. Parêntesis nas banalidades que escrevo e leio sobre isso, com mais ou menos destaque. Parêntesis no discurso do medo, como forma de perpetuar no poder um governo incompetente. Parêntesis nos sound bites do "é tudo igual" ou a "alternativa socialista é a mesma coisa" que contestando o que está o apoia objectivamente. Parêntesis. Período de nojo.
Resta-me escrever sobre coisas que não interessam mesmo (...)
Voltei, voltei
Voltei do irrevogável
Ainda ontem me demiti
E hoje já sou ministeriável
Vale mais vice primeiro
Do que Paulo o ano inteiro
Volte, voltei
Voltei da embirração
Ontem traí o governo
E hoje salvei a nação
Só eu sei o que sofri
Estando fora do lugar
E ao Senhor (?)tanto pedi
Que me deixasse voltar
E agora já estou aqui
E até fui promovido
Só inda não percebi
Quem é que vai ser fodido
Voltei, voltei
Voltei sem ir
Ainda ontem (...)
O filme da série B continua.Portas e Passos continuam a brincar aos governos. Entretanto que faz Sua Excelência o senhor Presidente da República Aníbal Cavaco Silva? Está reunido com economistas para discutir o período pós-troika. Mas o que é período pós-troika? Uma situação que não existe, nem existirá, possivelmente, tão cedo. Por outras palavras, sua Excelência combate moinhos de vento. Este Presidente assume-se como um D. Quixote de má literatura. O problema é (...)
Começou uma nova novela da tarde nas televisões. Passa em todos os canais sem aviso prévio, sem atribuição de título e sem guião determinado. O argumento é livre e fica a cargo da imaginação dos actores e da especulação dos espectadores. É o que se chama um espectáculo aberto. E que espectáculo! Tem suspense, traição, conflito, ódio, vingança, reconciliação Tem todos os ingredientes de um grande "dramalhão". Está, porém, a ser representada por actores menores que (...)
Caro anónimo, obrigado pelo seu comentário ao meu texto "não passarão". Acusa-me de antipatriotismo. Ser patriótico é defender Portugal. E Portugal não é uma entidade abstracta expressa num pin de lapela. Portugal são séculos de história. Portugal são pessoas de carne e osso que têm necessidades, desejos, emoções. E pessoas de carne e osso são mais que números e estatísticas. Respeitá-las e dignificá-las é patriotismo. Desrespeitá-las , seja em nome do que for, não (...)
Ri-se de quê? ... arnaldomadureira.blogs.sapo.pt O Presidente da República é um magistrado eleito directamente pelos eleitores. A sua legitimidade está assente no voto popular. Os seus poderes emanam do texto constitucional e garantem-lhe um papel importante na estrutura do Estado. Uma vez eleito é o Presidente de todos os portugueses e como tal deve agir em conformidade, com total isenção. Deve ser um factor de união, uma referência de estabilidade. O Presidente (...)