Estava na cafetaria de um supermercado próximo de si, a degustar o económico menu 2, fruto da generosidade do dito supermercado, quando uma revoada de ciganos me tirou do meu doce remanso. Vestidos de negro pareciam um bando de aves, assim tipo corvos, à procura de alimento. Na mesma linha de linguagem conotativa ali pousaram ocupando mesas e mais mesas. Ainda estes estavam mal pousados, entra outra revoada. E eu a ver, sem nada puder fazer. Pudera, não sou sapo. Fosse eu (...)
Não tenho vontade de escrever porque digo o mesmo que todos os outros e a falta de originalidade é patética. Patética e vazia.
do blogue Defender o Quadrado
Faço minhas, com a devida vénia, estas palavras sobre palavras, palavras, palavras que poderia aqui escrever(ou que tenho escrito) e que (...)
Para o bem e para o mal não sou cigano, nem de rendimento mínimo, nem de rendimento máximo. Como não nasci príncipe não me posso transformar em sapo ou vice-versa. Consta por aí que os ciganos não morrem de amor por sapos. Parece que os ditos lhes trazem azar no amor e nos negócios. Dupla maldição. Não consta, porem, o que os sapos pensam dos ciganos, nem que sejam racistas ou que tenha poderes mágicos que os possam prejudicar. Mas os ciganos acham que sim e basta. O certo (...)
Hoje vou escrever sobre ciganos. Sobre os que vivem do rendimento mínimo e sobre os que vivem do rendimento máximo. Espero não ser questionado pelos primeiros porque não sabem ler, por falta de escola, nem pelos segundos porque só lêem números. Os ciganos autênticos (ou da bayer se fossem aspirinas), os rom cuja origem se perde no fundo dos tempos, sempre tiveram utilidade nas comunidades onde (...)