Todos sabem que as línguas dos países são organismos vivos. Estão sujeitas a diversas influências, principalmente por parte dos falantes. A língua portuguesa não foge a esta regra. È muito diferente hoje do que era no princípio da nacionalidade. Contudo essas mudanças são lentas e nem sempre perceptíveis no curto prazo.
No último ano assisti, em Portugal, a um fenómeno que põe em causa a evolução natural da língua. O fenómeno começou com o significado da (...)
Na minha terra é mais velho quem tem mais anos, é mais rico quem tem mais dinheiro, ganha um jogo de futebol quem marca mais golos. Mas na "comunicolândia" parece não ser assim. Foi essa a mensagem que passou nas televisões no pós eleições autárquicas. Os resultados apurados foram grosso modo os seguintes: PS: 1 milhão e oitocentos mil votos e 150 Câmaras ganhas; O PSD/CDS: 800 mil votos e 106 presidências de Câmaras. A CDU/PCP: meio milhão de votos e 34 Câmaras para gerir.O (...)
A expressão saloio era atribuída aos habitantes dos concelhos rurais situados a norte de Lisboa. A designação abrangia os cidadãos que se dedicavam à produção e comércio de produtos agrícolas. Tipicamente ainda aparecem representados no seu vestuário com colete e barrete. Mas para além da situação típica de saloio associado a uma zona e a uma actividade e com significado depreciativo de alguém que vive fora da modernidade, existe nesta perspectiva a mentalidade de saloio (...)
Fomos levados ao engano
por capote de um cigano
com promessas do camano
beras.
Entram moços jotas e comentadores
e falinhas mansas
entram verborreias de falsos doutores
e rotundas panças
entram peões de mentiras e rumores
cuja profissão
se lança.
Com verónicas de medo
para nos empobrecer
puseram este país
a morrer.
Temos que enfrentar o bicho
com coragem e sageza
pra atiramos para o lixo
a tristeza.
Entram boys a fazer campanha
que não sabem nada (...)
Há á expressões do léxico popular que rolam por todas as bocas, mesmo as mais pudicas. De tanto usadas acabam por perder uma real eficácia. Entram por um ouvido e saem por outro. São uma espécie de sound bites. Por isso não se entende a indignação dos deputados da maioria, depois de terem sido mimoseados por assistentes das galerias com a expressão "filhos da puta". E para os ditos representantes da nação, que são incondicionais apoiantes das políticas que estão a (...)
Eu estou cismado. Cismo com a cismação que para aí vai. Cismo com Portas fechadas que querem fazer crer que estão abertas. E cismo com a credulidade que toma o ilusionismo por realidade. É como viver num circo. Os espectadores acreditam nos truques do ilusionista, sonambulam a mandado do hipnotizador, riem com as alarvidades do palhaço rico e até ajudam no número do palhaço pobre. E ainda pagam bilhete. Eu cismo.
De tanto cismar já estou grisalho. Grisalho de raiva (...)
Vítor Gaspar disse que estava a pagar ao país o enorme investimento que fez na sua formação. A sua formação pode ter sido excelente. O seu currículo pode ter sido brilhante. O seu QI pode estar acima da média. A forma arrogante e autoritária de agir, como se fosse o dono de toda a verdade leva a pensar que é dotado de genialidade. Pode ser um génio da manipulação dos números, o supra sumo do deve e haver. A competência em contabilidade não é atributo para dirigir as (...)
Numa entrevista dada ao Jornal de Negócios e reproduzida aqui, João Galamba, deputado do PS, fala do chumbo do PEC IV. Porque também acho que foi um disparate e um mau serviço ao país, destaco este extracto:
O chumbo não valeu a pena? Tendo nós uma oportunidade na qual BCE e Comissão também acreditavam não era só o Governo do PS que estava "cego", ele tinha o apoio dessas instituições e dos (...)
lisboacity.olx.pt O primeiro homem estava com imensa sede, mas tinha receio de ir ao pote. O segundo homem empurrou-o e disse: -vai sem medo ,o pote está perto. O terceiro homem, no seu mutismo cínico, apontou-lhe o pote com ar severo. O primeiro homem , sempre receoso avançou para o pote, mas a indecisão queimava mais que a sede. Junto ao pote o guardador tinha um ar exausto. Num trabalho ciclópico procurava ir tapando os muitos buracos de um pote a desfazer-se por (...)
O PS deve mudar de sigla. Deve mudar o seu nome para PL(Partido Leproso). No espectro político todos o evitam e rejeitam. Os partidos à sua esquerda porque se acantonaram como partidos de protesto e são incapazes de se comprometer com qualquer acção governativa. Os partidos à sua direita proclamaram que nunca governarão com o PS independentemente de ganhar ou perder. Se a votação do PS ou PL e dos seus eleitores não "aquenta nem arrefenta"e está ostracizado à partida, não (...)