Entrudo tradicional Depois de um ano de vida taciturna sempre a ouvir: cortar cortar, trabalhar, trabalhar, sacrificar, sacrificar hoje vou vingar-me. Folia, folia, folia, o que não deixa de estar de acordo com o foguetório governamental que para aí vai. Cheira a eleições. Assim como assim vou mascarar-me. Aqui entra o desespero. Mascarar-me de quê? Dei uma volta pelas lojas chinesas para me inspirar e opções não faltam(electricidade, banca, àguas…). Difícil é a escolha. (...)
Chegou mais um carnaval...(começava assim o texto que comecei a escrever sobre esta festa popular, também já vitima da globalização)...diria (continuei) que é mais Entrudo, recordando aqueles tempos de um passado escondido de reminiscências pro-traumáticas de miséria e totalitarismo, quando me lembrei de uma crónica aqui postada há um ano. Li e reli. Não havia dúvidas. Um ano, trezentos e sessenta e cinco dias e nem uma ruga de envelhecimento. Foi como se um ano (...)
Entrudo tradicional Depois de um ano de vida taciturna sempre a ouvir: cortar cortar, trabalhar, trabalhar, sacrificar, sacrificar hoje vou vingar-me. Folia, folia, folia. Para começar vou mascarar-me. Aqui entra o desespero. Mascarar-me de quê? Dei uma volta pelas lojas chinesas para me inspirar. e opções não faltam(electricidade, banca…). Difícil é a escolha. Homem aranha? Até que era uma boa, tecer uma teia para apanhar essas novas moscas (só as ditas que a m é pior) , (...)
A plataforma Sapo pôs hoje em destaque isto publicado no Blog Corta Fitas. Decerto que é matéria de opinião e neste mundo são permitidos todos os dislates, mesmo os que abundam nos escritos da área da direita ultraliberal ,que está a conduzir a humanidade para um buraco sem fundo. E mesmo sem ter certamente o mesmo destaque, quero aqui manifestar a minha revolta por esta visão dicotómica da realidade, colocando de um lado os esforçados (...)
Quando ia pôr o pé fora da porta uma brisa arrepiante tolheu-me de imediato os Passos. Disse de mim para mim “este tempo não é para velhos” vou mas é recolher-me porque este país, também, não é para velhos. Tenho até dificuldade em perceber o Veloso quando canta que “a primavera da vida é bonita de viver” embora já tenha sido jovem. E o Outono da vida é bonito, carago' "Não vês como isto é duro, ser jovem não é um posto" .E ser velho não é duro, caramba? (...)
No tempo em que o Entrudo era Entrudo e não carnaval. No tempo em que o Entrudo era uma festa popular espontânea. No tempo em esta festividade não tinha sido apropriada pela sociedade de consumo como mais uma forma de realizar mais valias, havia o Entrudo chocalheiro, expresso nesta canção da Beira Baixa e na voz do Zeca Afonso.