"Nem a simpatia nem a notoriedade poupam Assunção ao desgaste da governação. Mal a curta comitiva chega a uma rua pedonal, uma mulher desata aos gritos de “Ladrões!” e “Não andem a enganar as pessoas!”. O clima azeda. As duas candidatas, que noutras circunstâncias tentam ser pedagógicas e explicar as razões dos cortes, viram costas; outros elementos da campanha acusam a mulher de ser “ordinária” e até “socialista”... É um caso extremo. Também há pelo (...)
A senhora côr de rosa, uma cidadã anónima, uma figurante da maioria silenciosa que dá corpo ao espectáculo do artista, apareceu na multidão da côr laranja. Aproximou-se da estrela e esta perante o olhar indiscreto das câmaras disponibilizou-se para mais um beijinho de uma fâ incondicional. No calor do entusiasmo avaliou mal. Com um pouco mais de sensatez e descernimento, teria visto que a senhora não era da sua côr. A não ser que seja daltónico, não confundiria rosa com (...)
A campanha eleitoral está a decorrer ao nível de "carroceiro": insultos, insinuações, fait-divers, arruaças, grosserias, julgamentos de carácter.... A campanha de esclarecimento tem de ser baseada em princípios, valores, ideias, projectos. Tem de ter elevação, com respeito por todos os concorrentes e por todos os partidos. Desceu à rua, pulula nas redes sociais, a cultura "brega" dos que tiveram oportunidade de cultivar-se e não quiseram, dos que desperdiçaram os (...)