O deputado Oliveira do PCP usou num texto publicado no Avante uma expressão muito interessante, a propósito da polémica sobre o anunciado imposto sobre património: "uns juntam com o bico, outros espalham com as patas". Esta simples caracteriza a política de capoeira quando uma galinha na ânsia de dar nas vistas espalha o milho que devia estar resguardado. Logo outros galináceos aproveitam para bicar. Foi, de certo modo, com as meninas do bloco, ao divulgarem uma medida, ainda em (...)
Um Arrojado economista, à mistura com o velho discurso da austeridade merecida, afirmou em directo, no Porto Canal, que não queria as esganiçadas do Bloco de Esquerda, nem que lhas dessem numa bandeja (expressão minha) Eu gostaria que com o mesmo Arrojo, me dissesse onde era o seu caixote do lixo. Para renegar aquelas jovens, simpáticas e bonitas, cultas, deve ter um harém escondido na cave ou pior deve ter gostos estéticos que fogem ao padrão normal.
Não me custa admitir, no (...)
Sempre fui de esquerda. Sempre me situei na área do Partido Socialista, na ala mais à esquerda. O resultado das eleições legislativas tiveram um resultado atípico. Pela primeira vez uma coligação de direita ganhou as eleições sem maioria absoluta. E porque não há à esquerda quem pretenda dar uma mãozinha ao governo PàF estamos perante uma situação original.
Percorri na Internet os comentários de vários comentadores, sobre a presente situação política e confesso que (...)
A vontade dos eleitores é fátua e inconstante (e manipulável, acrescento eu)
Mário de carvalho em "Conde de Frois"
É um lugar comum: as sondagens valem o que valem; a verdadeira sondagem é a da mesa de voto.Nesta campanha para as legislativas, a maioria dos estudos de opinião conhecidos, colocam a dita coligação PAF à frente nas intenções de voto. Com base nos resultados dos barómetros haverá, à esquerda, uma descida do PS e uma subida da extrema-esquerda. É esta (...)
Numa entrevista dada ao Jornal de Negócios e reproduzida aqui, João Galamba, deputado do PS, fala do chumbo do PEC IV. Porque também acho que foi um disparate e um mau serviço ao país, destaco este extracto:
O chumbo não valeu a pena? Tendo nós uma oportunidade na qual BCE e Comissão também acreditavam não era só o Governo do PS que estava "cego", ele tinha o apoio dessas instituições e dos (...)
Portugal precisa de um novo 25 de Abril na economia”
Francisco Louçã afirmou este sábado que o governo do PSD/CDS-PP está a levar a cabo um verdadeiro " assalto fiscal” e que é necessária “uma política de justiça fiscal para que todos possamos ter a capacidade de usar a economia para aquilo que ela não está a fazer, criar emprego”.
O BE diz cobras e lagartos do novo governo. O BE chora baba e ranho pelas malfeitorias e falta de sensibilidade social do (...)
O que se previa concretizou-se: a direita ganhou as eleições. Estranho seria que não as ganhasse, depois de um período de grande desgaste para o governo, que teve que enfrentar a pior crise económica e financeira mundial do último século.
Mas a ascensão ao poder da direita fica-se a dever-se à irresponsabilidade da esquerda radical que, aliada com a direita, ajudou a derrubar o governo, com a alegação de que tanto faz ter um governo do PS ou um do PSD. A realidade (...)
O voto, em democracia, é a arma do povo, diz-se. É uma arma poderosa com influência no progresso ou retrocesso da sociedade. Todos os votos são legítimos, mas nem todos possuem a mesma eficácia. Ou são úteis, no sentido em que contribuem para constituir maiorias que assumam as funções governativas ou são úteis na oposição alternativa às políticas do governo em funções. Quando o voto se dispersa por partidos sem expressão, ou por partidos parlamentares com (...)
dotecome.blogspot.com Antes era o PREC, agora é o PEC. Formalmente só um R os separa. No PREC a luta travava-se entre os partidários do velho comunismo soviético e entre os adeptos da democracia parlamentar ou como diziam os seus detractores a democracia burguesa. No PEC(pedido de empréstimo ao capitalismo) a luta é entre ter ou não ter os Recursos para, melhor ou pior, ir sobrevivendo A derrota do PREC, que nos .levaria para um rumo que a maior parte da população recusava, (...)
vailavercomoe.blogspot.com Este é um dia triste na já longa história de Portugal. Finalmente os viciados em FMI conseguiram o seu propósito, colocar a soberania portuguesa nas mãos dos especuladores do capital internacional. Vão começar as negociações(?) para a atribuição da chamada ajuda externa. O ponto de partida vai ser, segundo a comunicação social, o excomungado PEC IV. O ponto de chegada vai ser um PEC muito mais doloroso e que dará corpo ao ditado popular, (...)