01 Mar, 2012
Balada da poesia
Em homenagem a Augusto Gil e à sua poesia que me acompanha desde a infância.
Bate bate, simplesmente,
no mais íntimo de mim,
uma força que se sente
com um bater inocente;
mas porque é que bate assim?
É talvez a melodia
que me chama com carinho
e que com grande alegria,
me desperta a fantasia
no chilreio de um passarinho.
Quem bate assim, certamente,
traz a esperança no olhar
e uma vontade premente
e de uma forma diferente
de pôr o mundo a sonhar.
(...)