O que se está a passar com a questão da recuperação do tempo de serviço dos professores é surreal. Que o BE e o PCP aprovem um diploma que dá, aparentemente, todo o tempo congelado faz sentido. São pequenos partidos de protesto ou de refúgio dos que se sentem prejudicados no que consideram ser os seus direitos específicos. Que o CDS o faça não me espanta. É um partido "rã" que quer ser "boi" e não olha a meios para atingir os fins. Que o PSD vá por esse caminho mostra total (...)
Leituras partidárias à parte, na Assembleia da República a democracia funcionou. Uma maioria de deputados rejeitou o governo indigitado. Numa democracia representativa o Parlamento representa o país e cumpriu o seu papel.
António Barreto, um sociólogo que estuda a realidade social, disse de cima dos seus galões que o nosso Melhor, diz com toda a sua sabedoria, será transformar as suas instalações num local de eventos.
Com o devido respeito, Barreto tem todo o direito de não (...)
Passou mais um dia 25 de Abril. Alguém chamou à sessão solene na AR, a sessão soneca. Estas comemorações no hemiciclo merece bem o epíteto. Discursos de circunstância, sonolentos, vazios de conteúdo. Um frete que todos os presentes esperam que acabe depressa. Mas as manifestações comemorativas tocam pelo mesmo diapasão. Transformaram-se num ritual, onde os ritos se repetem, mecanicamente, de ano para ano. E apenas um grupo de fiéis se empolga com a cerimónia, igual a tantas (...)
imagem net Há quem lhe chame ironia. Há quem lhe chame humor de fino recorte. Discordo. Prefiro chamar-lhe palhaçada, sem ofensa para os palhaços profissionais. Já tínhamos um primeiro ministro que queria ser cantor, e não foi. Azar. Melhora fora. Agora temos um ministro da economia que faz tirocínio para clown. À falta de uma pista de circo usa o palco da casa da democracia, para mostrar os seus dotes de entretainer. Baixou o debate para o nível do chinelo. Equivocou-se. (...)
imagem tvi.iol.pt "Não podemos deixar que os nossos carrascos nos dêem maus costumes”. A autoria da expressão é de Simone de Beauvoir e foi escrita no pós-Segunda Guerra Mundial, numa clara alusão aos nazis. Assunção Esteves, Presidente da Assembleia da República, fez toda a sua carreira como política sob a capa do PSD. Começou nos Jotas e de cargo em cargo chegou a segunda figura do Estado. Nunca prescindiu de todas as mordomias que os políticos profissionais foram (...)
Há á expressões do léxico popular que rolam por todas as bocas, mesmo as mais pudicas. De tanto usadas acabam por perder uma real eficácia. Entram por um ouvido e saem por outro. São uma espécie de sound bites. Por isso não se entende a indignação dos deputados da maioria, depois de terem sido mimoseados por assistentes das galerias com a expressão "filhos da puta". E para os ditos representantes da nação, que são incondicionais apoiantes das políticas que estão a (...)
O desemprego tem que ser uma preocupação de todos nós...e todos temos que trabalhar em conjunto para ultrapassar este coiso...
Ministro da economia de um país inexistente
Era o coiso, meu bem, era o coiso
Era a coisa que mais detestava
E o coiso, ai meu bem, e o coiso
Ai, meu bem, com a coisa, coisava.
Era o Álvaro, meu povo, era o Álvaro
Era o coiso que mais asneirava
E o Álvaro, meu povo, e o Álvaro
Com o coiso tão bem ministrava.
Ai, eu hei-de ir à Assembleia (...)
porquemedizem.blogspot.com Se houvesse agências de rating para avaliar instituições políticas a Assembleia da República já estava no nível lixo. Tendo na nossa arquitectura politica um papel centra,l deixou-se arrastar para o terreno de politiquice. Em vez de unir desune, em vez de consensualizar, desconsensualiza, em vez de responsabilizar, desresponsabiliza. A AR é um órgão formado por pessoas e traduz o baixo nível da classe politica que governa Portugal. Age por (...)