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Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

imagem Net   Schauble e companhia tocam num nota só. Desviando as atenções dos seus problemas internas, com manobras de diversão, arranjam bodes expiatórios. E aí está toda a sua artilharia apontada a esses latinos de segunda que vivem na Ibéria, especialmente a Portugal. Utilizando máxima romana não se governam nem se deixam governar, aplicam a (...)
Título do Correio da Manhã: Costa chama cego e cigano para o governo Não acredito! Mas que raio de governo é este? é presidido por um indivíduo com raizes indianas; tem uma ministra negra, um membro de etnia cigana, uma secretária de estado, invisual. Parece obra de um deus menor. Se não brincássemos aos governos teríamos ministros a sério. Meninos nascidos de virgens sem pecado original. Bacteriologicamente puros. Fisicamente perfeitos. Formados nas boas escolas privadas. (...)
Tive a honra e o privilégio de viver ao vivo e a cores o período denominado PREC. Vivi momentos de grande exaltação e de esperança num mundo novo. Para além das expectativas criadas, a vivência do PREC foi, só por si, um momento inolvidável e irrepetível. Para mais era jovem e essa experiência marcou e condicionou toda a minha vida. A discussão nas ruas e em sessões de esclarecimento, as manifestações espontâneas, a partilha de vontades comuns e desinteressadas, (...)
14 Out, 2015

O Homem de Belém

Já deu para entender que António Costa, aproveitando a abertura à sua esquerda, está a trabalhar numa alternativa de governo. Passos e Portas  que contavam com o PS para garantir o seu governo a troco de algumas irrelevâncias, também o perceberam. Daí a recente mudança pública de "peixe morto" para  a atitude de arrogância que mantiveram durante a legislatura, o que, no actual contexto, revela algum desespero. Se as negociações à esquerda chegarem a bom termo e se o acordo (...)
06 Out, 2015

E agora António?

O Partido Socialista partiu para as eleições legislativas após a eleição de António Costa como putativo vencedor. As sondagens apontava nessa direcção. Havia na opinião pública a convicção que Costa seria primeiro-ministro. Contra essas evidências foi derrotado. Vários factores explicam essa derrota: a ligeira alteração do ciclo económico, a resiliência do Governo e a sua bem organizada campanha, a incapacidade do PS em passar uma mensagem clara, a desvalorização do (...)
Os rapazes do pin na lapela ganharam as eleições legislativas montados em mentiras e equívocos. Colocaram estrategicamente os seus tentáculos de comunicação. Criaram uma ficção, que proliferou como bolha salvadora, no desânimo latente, propiciado pela crise internacional. Conseguiram passar a ideia, que as razões da austeridade que começava a proliferar, se deviam (...)
Há três anos que somos governados por um governo ultra-liberal. Apesar da malfeitorias que fez a Portugal e aos portugueses vai cumprir a legislatura com a cumplicidade da Presidência da República. Está na hora de construir uma alternativa a este governo e à sua política. E quer queiramos quer não, não há alternativa sem o Partido Socialista. E já deu para perceber que com o PS de António José Seguro não vamos lá. Foi essa evidência que levou António Costa a sair da sua (...)
As eleições europeias puseram o dedo na ferida. A política de austeridade inventada em beneficio próprio pela actual troika do norte, em benefício próprio, está a conduzir a Europa para um abismo. Os países do sul empurrados para o empobrecimento, assumem o desânimo como forma de vida. A extrema direita galga terreno e ressuscita os demónios do racismo, excomungados no pós-guerra. O projecto da união europeia que deu corpo a décadas de prosperidade e de paz, está prisioneiro (...)
As guerras de alecrim e manjerona que surgiram no PS são o alfa e o ómega da mediocridade que grassa na vida política. Se um líder partidário não mostra competência, capacidade, coragem para construir uma alternância credível deve ser contestado. Seguro foi eleito para um mandato de dois anos. Terminado esse prazo tem de se sujeitar a novo escrutínio se quiser continuar como secretário-geral. E tem que admitir que possa haver outros candidatos ao cargo. Não é nenhum drama, nem (...)