Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

Há cem anos começava na Europa mais uma guerra. Foi uma guerra mortífera, quer pelos países que envolveu, quer pela destruição provocada por novas armas. Três décadas depois, a Alemanha nazi, depois de uma política rearmamento, pôs de novo a Europa a ferro e fogo. Diz-se que a última guerra é feita para acabar, de vez, com todas as guerras. Mas não é assim. Os conflitos armados funcionam com base no princípio do eterno retorno. Umas são o fermento de outras.

A derrota da Alemanha, na segunda guerra mundial, criou condições para um longo período de paz na Europa. A divisão do mundo em dois blocos provocou o equilíbrio do terror e deu origem à chamada guerra fria. Essa paz foi, ironicamente, conseguida à custa do crescimento dos armamentos. Gastaram-se rios de dinheiro, tirados da melhoria de vida das populações, para construir armas cada vez mais sofisticadas, usadas pelos blocos em conflitos regionais.

O que a história nos mostra é que as guerra, mau grado todas as intenções e discursos a favor da paz, estão de pedra e cal. Mal acaba na Síria já está a começar na Ucrânia. O recurso a conflitos armados entre e inter-povos está de pedra e cal. Justifica-se por interesses económicos e pela manutenção de uma importante indústria de armamento. 

Os conflitos armados que vão surgindo só terminarão quando mudar o paradigma em que vivemos. Sem acesso a armas é fácil por fim às lutas fratricidas. Mas enquanto a paz estiver refém da produção da indústria bélica, existirá apenas uma falsa paz. Uma paz ilusória. Esta indústria gera milhões e é a principal fautora da eclosão de guerras. Enquanto assim for estaremos sentados num barril de pólvora. A natureza humana, pouco mudou, desde a Antiguidade.

MG 

 

2 comentários

Comentar post