Pai, sou ministro
Nem tudo o que brilha é ouro. O ditado, aplica-se com toda a propriedade, aos vistos gold. O que brilha, neste caso, é corrupção nas altas esferas do Estado. Mas e ao contrário de outros membros do governo, metidos em alhadas, o ministro da Administração Interna teve um comportamento digno. Assumiu a sua responsabilidade política e demitiu-se.
O mesmo não se pode dizer de outros ministros, que parece que se reforçam com os disparates do seu ministério. Um caso paradigmático é o do ministro da Educação. Apesar do rasto de destruição que vai deixando no sector continua firme no seu posto. Se acrescentarmos o tirocínio que fez como comentador/crítico de anteriores ministros, faz lembrar a criança a quem deram uma prenda muito desejada, mesmo que não a mereça. E cheio de vaidade diz depois de receber o cargo: pai, sou ministro!