O homem agarrado ao pote
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Esta é a estória do homem que disse que não queria ir com muita sede ao pote. Este é o homem que foi ao pote. Este é o homem que se agarrou ao pote como uma lapa. E bebeu, bebeu, sem nunca dexar de estar sedento. Bebeu a EDP. Sorveu a REN. Emborcou a ANA até à saciedade. Mas quer mais. A sua sede não tem limites: quer engolir a TAP, sugar a CARRIS, entornar o Metro. Beber até à última gota.
O homem quer secar o pote. Tem aliados poderosos. À frente está o taberneiro-mor. Entregou-lhe a chave da chafarica, e dorme o sono da ausência. Esqueceu-se que é tempo de democratizar. E o homem continua abraçado ao pote "é meu, é meu" e não haverá mais ninguém a não ser eu.
MG