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Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

Caminha-se a passos largos para mais um Natal. O frenesim sente-se nos espaços comerciais. As decorações feéricas são bengalas que não nos deixam  ignorar. A música que já temos gravada na memória monopoliza os espaços. Àrvores decoradas, luzes e luzinhas piscantes perturbam o sono das noites. Gentes apressadas atopelam-se, invadem lojas, e carregam sacos coloridos. O Natal capta os corpos e embebeda as mentes. É o espírito natalício: amor e paz embrulhados em consumo.

As famílias começam a pensar na consoada: muita comida, muita bebida, servidas em taças de harmonia. Esquecem-se discordâncias e desentendimentos. Uma trégua nas agruras do quotidiano. Uma pausa na realidade. Depois a vida continua.

O 25 de Dezembro comemora, a nível religioso, o nascimento de Jesus. Simbolicamente significa a libertação da humanidade dos pecados que acumulou. A mensagem que transmite é a de um mundo livre de opressão e iniquidade durante todos os dias do ano. A festa do pai Natal, com o seu cortejo de consumo condicionado, assemelha-se mais a uma comemoração pagã. Legítima mas pagã. Este espírito natalício não se enquadra no sermão da montanha.

MG

 

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