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Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

 

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Cavaco Silva escolheu para o imortalizar na galeria dos presidentes da República, o pintor Barahona Possolo. Este pintor tem como matriz a pintura de nus, com muitas referências à Antiguidade Clássica. O erotismo está bem presente na sua obra. Sabe-se que terão sido pintados dois retratos, tendo o Presidente escolhido um deles. Não conhecemos o rejeitado. Conhecemos o que figurará para a posteridade. Austero, hirto, institucional. Tão fiel como uma fotografia. Sem um rasgo de genialidade. Sem uma centelha da personalidade do retratado. Ficamos sem saber se essa captação do lado oculto por detrás da máscara, estará na tela rejeitada. Seja como for, no ar fica uma dúvida:  Porque escolheu Cavaco, Barahona Possolo? Porque aceitou Possolo fazer uma cópia fotográfica em detrimento da liberdade estética?