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Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

Andava a ministra Cristas

Em ministerial função

A vender peixe a pataco

Tendo em vista a eleição

Com o irrevogável Portas

Por pomares e albufeiras

A verdade letra morta

Em aldrabices de feira

A sardinha coitadinha

Danada de ser comida

Fez a Cristas ladainha

Pois queria ser protegida

Vai daí a protectora

Feita em deusa do mar

Como musa redentora

Quis os peixinhos mimar

 

Proibiu a captura

Com muita assertividade

E sem perder a postura

Fez-se dona da verdade

Não há sardinha pró povo

Que tem que piar fininho

Se não a senhora Europa

Dá um tautau no rabinho

Mas o pobre pescador

Condenado a pão e água

Já mostrou o seu furor

Já falou a sua mágoa

E a ministra está na berra

Porque comprou uma guerra