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Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

20 Set, 2015

A voz dos outros

    "Nem a simpatia nem a notoriedade poupam Assunção ao desgaste da governação. Mal a curta comitiva chega a uma rua pedonal, uma mulher desata aos gritos de “Ladrões!” e “Não andem a enganar as pessoas!”. O clima azeda. As duas candidatas, que noutras circunstâncias tentam ser pedagógicas e explicar as razões dos cortes, viram costas; outros elementos da campanha acusam a mulher de ser “ordinária” e até “socialista”... É um caso extremo. Também há pelo (...)
08 Set, 2015

A voz dos outros

  Reprodução de um texto lúcido e assertivo, publicado no blogue "DEFENDER O QUADRADO"   "A marcação de jogos de futebol no dia das eleições é pouco recomendável.   Tudo tem sido muito pouco recomendável, de há 4 anos a esta parte - a actuação do governo, a irrevogabilidade de Portas, o colossal ministro das Finanças, a revolta do pastel de Belém, o nosso inexcedível Professor de Economia que ocupa o mais alto cargo da Nação, os jornalistas que se trocaram por (...)
21 Jul, 2015

A teia

A campanha eleitoral veio para ficar. Até às eleições legislativas não vai haver um dia de descanso. Do lado da maioria que nos governa, o mote está dado: herdaram o caos e conseguiram estabecer a ordem. Com muitos sacrifícios, com empobrecimento, com desemprego, com emigração. Mas toda a culpa recai nos que os precederam. Portanto, deslocam o foco da discussão da sua acção para o que existia antes. O que se verifica é que a oposição está a escorregar nesta casca de (...)
No tempo em que os animais falavam e eram ouvidos, como vendedores de banha da cobra, chegaram ao governo da nação. Desde então esta ficou conhecida como Coelhândia. Os animais, depois de terem deixado de seguir o cherne, que emigrou para paragens menos pantanosas, deixaram-se iludir pela magia dos coelhos e de animais afins. Até belém foi ocupado por um animal pouco definido, cujas características  o definem como manhoso, chico esperto, matarruano. Uma espécie de (...)
  Este é o homem que prometeu o céu de deu o inferno. Este é o homem que garantiu que não aumentava impostos e aumentou. Este é o homem que afirmou que não cortava salários e pensões e cortou. Este é o homem que diz que recebeu o inferno e chegou ao purgatório. Este é o homem que empobreceu o povo e diz que o vai enriquecer. Este é o homem que afirma que sem ele será o caos.  Este é homem que diz e desdiz. E ainda há quem acredite nele? Dos crédulos será o reino dos (...)
08 Abr, 2015

A idade do pombo

Às idades tradicionais da vida, a saber, infância, adolescência, adulta, sénior, deve-se acrescentar a idade do pombo. Embora seja específica da referida ave também se pode associar à espécie humana. De facto, todos nós, uns mais que outros, temos uma tendência natural para fazer merd@. E essa prática é independente de outras idades, de sexo, religião e estatuto social. Veja-se a título de exemplo alguns monarcas da nossa dinastia que a fizeram e da grossa: o rei D. Fernando (...)
27 Jan, 2015

Hoje não sou grego

Hoje não sou grego. Apenas hoje. Tirando hoje sempre fui grego. Todos o somos, porque na Grécia nasceu a civilização ocidental. Os valores que partilhamos, mau grado a deriva germânica, expressa na chamada idade média, foi ali que nasceram e medraram. O gosto pelo saber (filosofia) ali deu os primeiros passos, com Heraclito, Sócrates, Platão, Aristóteles, entre outros. A história, a medicina, a literatura, a geometria, são disso exemplo. A democracia foi o reflexo de uma (...)
A Grécia foi sujeita a tratamento de choque. A dose que lhe lhe foi aplicada quase a matou. E ainda não está livre de perigo. Como se costuma dizer não morreu da doença mas corre o risco de morrer da cura. Em desespero a Grécia, isto é, os gregos, recorrem a alternativas que fogem da ortodoxia. E quem chega a este estado está vulnerável a ponto de aceitar remédios e práticas exotéricas. Está disponível para acreditar em astrólogos, bruxos e magias de variadas cores. O (...)
17 Out, 2014

A tourada continua

Não importa sol ou sombra camarotes ou barreiras toureamos ombro a ombro as feras   Ary  dos Santos     Fomos levados ao engano por capote de um cigano com promessas do camano beras   Entram moços jotas e comentadores de falinhas mansas entram verborreias de falsos doutores de rotundas panças entram peões de mentiras e rumores cuja profissão se lança   Com verónicas de medo para nos empobrecer puseram este país a morrer   Temos que enfrentar o bicho (...)
Nunca percebi as primárias do PS. A questão da liderança, despoletada por António Costa, após as eleições europeias, devia ter sido resolvida, de acordo com os estatutos, ou seja com a convocação de um congresso extraordinário. Não foi essa a decisão de Seguro, que controla os principais órgãos de decisão. Preferiu diferir a disputa da liderança para as calendas. Como diz o povo "enquanto o pau vai e vem folgam as costas". Entretanto, o país vai ficar sem oposição (...)