Este parêntesis não está fácil. Deu-me uma estranha apatia (sem explicação) mas perfeitamente inserida na apatia geral que domina o país. Foi aí que algo me disse: reage rapaz (rapaz é apenas uma força de expressão) e aproveita o dia e este sol radioso, esta luz fantástica, dá corda aos calcantes, enfia a boina basca para dar estilo (embora feita na bela Galiza) e usufrui desta bênção da natureza. É isso mesmo, de apáticos (e talvez até de incompetentes) está o (...)
Notas iniciais de Rhapsody in Blue. Quem não conhece esta cena do filme Um americano em Paris? Ganhou com toda a justiça direito a figurar nos anais do cinema. E representa uma época áurea da chamada sétima arte, quando esta arte da evasão e do (...)
intratecal.wordpress.com Hitchcock,o mestre do cinema de suspense nasceu no dia 13 de Agosto de 1899 na Inglaterra e morreu, no dia 29 de Abrilde 1980, aos 81 anos de idade, em Los Angeles. Entre suas obras, estão clássicos como Festim Diabólico (1948), Janela Indiscreta (1954), O Homem que Sabia Demais (1956), Um Corpo que Cai (1958) e Psicose (1960). Notícias terra Hitchcock mais do que um mestre do cinema de suspense, foi um mestre do cinema: pela sua capacidade de (...)
Nos tempos do preto e branco, quando a NET nem sequer era uma miragem, havia na RTP um programa chamado Museu do Cinema. O cineasta António Lopes Ribeiro falava do cinema do tempo do mudo, com inteligência e humor, e o pianista António Melo acompanhava ao piano com música improvisada, as fitas seleccionadas. Lopes Ribeiro com a sua erudição, dava uma lição de cinematografia e calava-se para dar a palavra a Melo, que preferia substituir as palavras ditas pela mensagem sonora, (...)
Na arte de entretenimento que é o cinema há, de uma forma geral, a preocupação de construir filmes que nos evadam das amarguras do quotidiano. Quanto mais irreais e encantatórias são as fitas mais sucesso comercial conseguem. Algumas, graças ao seu êxito, ganham até direito a remake mas, uma ou outra excepção, as imitações são inferiores ao original.
Na arte política que é a governação, também existe a tentação de ficcionar a realidade , seja qual for o quadrante (...)
Na década de 50, quando a vida na televisão era a preto e branco,quando a vida no país real era mais preta que colorida, as camionetas do SNI, conhecidas nas aldeias e justamente, como propaganda, percorriam o país oferecendo às populações diversão e paternalismo. Paternalismo de um Estado que queria mostar que se preocupava com as suas gentes. Levavam, geralmente, filmes ideologicamente inócuos, simples, divertidos ou a puxar ao patriotismo.
Joselito, prodígio (...)
Há precisamente sessenta e três anos nasceu um dos maiores criadores de ilusões da chamada sétima arte. A sua primeira namorada foi uma câmara de 8 mm, com a qual despertou para as primeiras emoções com imagens em movimento. No cinema assinou os maiores êxitos da cinematografia mundial. Quem não se lembra da ternura de ET, ou do dramatismo da Lista de Schindler, entre outros. Muitos espectadores não conhecem, porem, a sua primeira longa metragem, Duel (Um assassino pelas (...)
humorgrafe.blogspot.com Podemos não gostar dos seus filmes por achar que lhes falta acção. Podemos não nos empolgar com as suas histórias algo intimistas. podemos aborrecer-nos com os seus longos planos. Mas o certo é que Manoel de Oliveira é o senhor cinema. Embora a origem do cinema português (...)
Mário Monicellitem a sua vida ,que hoje terminou aos 95 anos, ligada ao cinema italiano do pós-guerra. Mestre da "comédia à italiana" realizou filmes que são clássicos do período áureo do cinema transalpino.Trabalhou com grandes actores e actrizes e ganhou vários prémios. Pelo que nos fez pensar, pelo que nos divertiu, merece ser lembrado, através de cenas de alguns dos seus filmes, como (...)
No ano 1942 o mundo estava a ferro e fogo. A Alemanha nazi estendia os seus tentáculos até ao continente africano. A resistência ao totalitarismo lutava em todas as frentes para restabelecer a dignidade dos povos oprimidos. Longe do palco sangrento do conflito, a máquina de criar ilusões adapta para a tela a peça teatral de MurraY Burnet e Joan Alison, Casablanca. Tendo como (...)