Reposição da carta, sem resposta, a Pedro, publicada em Outubro.
Pedro,
Eu não faço parte da tua lista de amigos no Facebook. E tu não fazes parte da minha. Nem quero. Cada macaco no seu galho. Por isso não sei se quando escreveste aquele texto piegas (bem prega frei Tomás) eu também estava incluído. Mas mesmo não estando na tua lista de amigos sinto que devo responder-te. A razão é simples: custe o que custar queres fazer-me crer que a medida da TSU(que já (...)
óleo sobre tela de John Alexander. bootlead.com Vivemos numa mediocracia. A realidade não é a realidade real: a exploração, o desemprego, a fome, os dramas do quotidiano. A realidade nasce e morre na comunicação social. Aí se criam e descriam acontecimentos. Aí se faz política, se aplica economia, se julga, se condena e se absorve. Um elite de comentadores, tipo tele-evangelistas, catequizam as massas. Defendem que o empobrecimento é necessário. Empobreça-se. Defendem (...)
O fim da segunda guerra mundial encerrou um dos períodos mais negros da história europeia. As consequências desse período trágico que relegaram a Europa para segundo plano na economia mundial fizeram soar campainhas de alerta. A classe política em particular e os cidadãos em geral perceberam que o caminho do confronto tinha de ser abandonado. Num espírito de concórdia e unidade foi-se construindo uma Europa solidária. Com avanços e recuos, com erros, mas com a convicção (...)
Quadro pintado por Ticiano (Museu do Prado) Sou rainha e sou mãe. Hoje nasceu o meu primeiro filho, Filipe, de um casamento feliz com sua Majestade o senhor meu primo, Carlos, rei de Espanha. Foi no dia 6 de Dezembro de 1525 que se realizou nas cortes de Torres Novas o contrato de casamento, por vontade do senhor meu pai, el-rei D. Manuel. O meu amado irmão e rei, D. João, teve de pagar um pesado dote (...)
Eis a prova:o que aqui escrevo é real Num parêntesis à rotina do dia a dia rotineiro (passe o pleonasmo) tudo pode acontecer. Planear, por exemplo, uma actividade e acabarmos por ser devorados ( em sentido figurado) pelo próprio parêntesis. Foi o que me aconteceu neste domingo: queria fazer um parêntesis no espaço e acabei preso num parêntesis do tempo. Torres Novas, (...)
Hoje o namoro já não tem o encanto de outrora. Pulsa ao ritmo alucinante das novas tecnologias. Assume muitas vezes um carácter quase informático. Nasce e morre à velocidade das ondas electromagnéticas. E mesmo quando se desenvolve no contacto "directo" das novas redes sociais, é muitos vezes efémero e fugaz, como o bater de asas de uma borboleta. Reflecte a sociedade de consumo, do imediatismo, do compra e deita fora. Do descartável. Viajando pelo Minho (...)
Quem fez o 25 de Abril? Foi o Salazar. Confira isto e muito mais no vídeo sapo que aqui publico: Este homem terá feito o 25 de Abril! (voz populi) MG Os conhecimentos de história dos portugueses andam pelas ruas da amargura. E não apenas de história universal mas até de história pátria. E não apenas da longa e gloriosa história da nação lusíada, que no tempo da outra senhora nos obrigavam(bem hajam) a encornar, mas até da história recente dos últimos 50 anos. Ao (...)
ponteeuropa.blogspot.com Os tempos estão difíceis. A Europa da riqueza e da prosperidade passa por uma crise económica, mas também identitária e existencial. Acreditou-se que esta prosperidade, construída sobre o usufruto de dois terços da riqueza mundial, por um terço dos cidadãos do mundo era eterna. Puro engano. O mundo mudou. Os países da Ásia acordaram do seu longo adormecimento. Estão na luta pela repartição do bolo e as fatias são cada vez mais pequenas. (...)
tostoescadecasa.blogspot.com No tempo em que a palavra consumismo não era pronunciada em Portugal. No tempo em que o conceito Estado Providência não existia. No tempo do salve-se quem puder,no tempo da pobreza assumida, a palavra mealheiro associada à poupança privada era dominante do berço à tumba. Nesses tempos sem reformas universais, subsídios ou outras protecções, cada cidadão tinha de ir pondo de parte as poucas migalhas ( daí o uso da expressão (...)