Porque vai o ministro do Estado e das Finanças de Portugal reunir-se com o ministro Schauble do governo alemão, a propósito do programa de ajustamento? Apesar de não ter sido "eleito coisíssima nenhuma" como disse com veemência, é ministro do governo português ou pau-mandado da Alemanha em Portugal? Interrogações pertinentes e preocupantes.
MG
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Depois de ter mandado investigar, o Ministério das Finanças grego apurou que a Alemanha deve mais de 162 mil milhões de euros à Gréciapelas indemnizações compensatórias que não foram pagas ao país após três anos de ocupação nazi durante a Segunda Guerra Mundial. Apesar de o governo grego considerar que o assunto é sensível, especialmente pelo atraso das (...)
Parece que está claro. Esta sanha da Alemanha contra os países do Sul com o apoio tácito de alguns do Norte, tem um objectivo. Empobrecê-los, enfraquecê-los e depois colocar-lhe a pata em cima. É a via cínica, com capa democrática, da versão do espaço vital hitleriano embrulhada em prenda envenenada. Para isso dispôe dos seus homens de mão. Em Portugal tem nome: Gaspar. E ainda há quem se admire de Portugal não contestar as posições da Troika?
Queria dizer-lhe também, senhor ministro, que comparar a atitude de alguns Estados a miúdos que, na escola, têm inveja dos melhores alunos é, no mínimo, ofensivo para milhões de europeus que têm feito sacrifícios brutais nos últimos anos, com redução muito significativa do seu poder de compra, que sofrem com uma recessão económica que já conduziu ao encerramento de muitas empresas, a volumes de desemprego inaceitáveis e a uma perda de esperança no futuro”, acrescentou o (...)
A política de austeridade da Alemanha está a conduzir a Europa para o caos. Depois do ataque à economia dos pequenos países periféricos aplicou a mesma política às grandes economias do sul-Espanha e Itália. Numa tentiva de evitar um humilhante resgate, a Itália, sob a direcção de Mário Monte aplicou uma austeridade mitigada. Evitou, assim, o mal pior, que era ficar sob o domínio da chamada troika, com soberania limitada. Berlusconi, espécie de personagem de opereta, não (...)
A Alemanha está à beira da recessão. Nada que não fosse previsível depois da política de terra queimada que aplicou aos países periféricos. Num mundo globalizado e num espaço de economia aberta o desempenho económico de um membro acaba por contagiar todos os outros. Assim ao obrigar os países mais fracos a empobrecer abruptamente, (com a conivência e a incompetência dos dirigentes nacionais) com reflexos profundos no consumo, pôs em risco toda a economia da zona euro. É o (...)
Não sou grego nem ateniense, sou um cidadão do mundo Sócrates Não sou grego nem alemão. Sou português e cidadão do mundo. Portugal não é uma nação milenar como a Grécia nem tem a dimensão territorial e económica da Alemanha, mas é uma nação secular e universal, com história e com cultura. No fundo com alma. Ao contrário, os nossos governantes, não têm alma nem cultura. Dizem que (...)
Pedro passos Coelhos tem uma atracção pelo show business. Tudo leva a crer que gostaria de ter sido um artista da rádio da televisão e da cassete pirata, mas o melhor que conseguiu, na fase de homem da "night", foi casar com uma cantora de um grupo dos anos oitenta chamado Doce. Foi talvez inspirado na sua pessoa, que esse grupo fez a canção Ali Babá. Se assim foi fica-lhe a matar e é o prenúncio do que seria a sua incursão no mundo da política, anos mais tarde. Não (...)
O ministro Vítor Gaspar faz-me lembrar o aluno marrão, graxa e auto-convencido. Faz tudo para agradar ao seu mestre. Para além disso, denota uma personalidade digna de psicanálise. Erra e não reconhece o erro. E mesmo quando uma maioria esmagadora o diz e o informa que é preciso mudar de caminho persiste no seu rumo. É como um maquinista que passa um sinal vermelho e que depois de alertado continua a sua marcha. Sabemos que o rumo que segue é traçado à priori e que o segue (...)
A fundação de Portugal remonta ao século XII. Depois deste século Portugal sofreu várias refundações ou seja precisou de passar por uma nova fundação. Foi o que aconteceu em 1383/85, com a fundação revolucionária de nova dinastia, que resultou de um corte com uma continuidade dinástica, que punha em causa a independência nacional. Foi o que sucedeu em 1580 com integração da nação portuguesa no reino de Castela. Foi o que se verificou em 1640 com a restauração da (...)