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Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

Nação valente, ao sul

Odeleite Cabeça do dragão azul

Os tão badalados mercados são como os interruptores, tanto estão para baixo como estão para cima. Depende do humor da mão que os manipula. O que prova à saciedade que o seu comportamento é mais motivado por aproveitamento especulativo, do que por  cenários pretensamente catastrofistas. Na mira dos mercados não estão os países economicamente mais poderosos, mas aqueles cujo peso ou melhor cuja leveza menos pesa na balança da política europeia.

 

Portugal só pode libertar-se deste garrote dos mercados com os esforços de toda a sociedade. Ou seja, a sociedade tem de unir-se num pacto de salvação nacional em cinco pontos essenciais: no controle das contas públicas, na formação real de mais valias humanas; no desenvolvimento tecnológico diferenciado para potenciar exportações; na diversificação de mercados; no aproveitamento dos inúmeros recursos ligados ao mar.

 

Neste pacto, devem unir-se até final da legislatura, todas as forças políticas, o que implica uma mudança de atitudes, até agora, direccionadas para a chicana política, visando a conquista de mais um voto a qualquer preço. Implica responsabilidade, sentido de patriotismo, espírito de nação. A ideia que tudo se resolve com uma mudança política, no actual contexto, é uma visão tacanha da realidade. Sem pôr em causa as justas diferenças ideológicas, há momentos na vida dos povos, em que precisam de se unir para ultrapassar as dificuldades. A união pelo desenvolvimento e pela independência é um imperativo nacional.  Sem um compromisso que mobilize todos os portugueses, é impossível vencer a crise. Esta unidade é fundamental para "contra os mercados marchar, marchar."

 

MG